A Polícia do RS liberou os depoimentos da auxiliar de caixas, 28 anos, negra (a polícia não permitiu a identificação da funcionária, visando protegê-la), que foi abordada de modo agressivo, por duas vezes, por João Alberto Silveira Freitas, o Beto, depois que ele tentou intimidar uma colega sua da caixa 26, que o atendia.
A mulher auxilia os operadores de caixa e já foi ouvida duas vezes.
Ela disse que depois das três investidas de Beto, a segurança e a fiscal Adriana Alves conduziram-no para fora do Carrefour.
Ali, ele desferiu um soco nos seguranças, foi contido, reagiu com violência e no resultado da luta resultou morto.
A auxiliar de caixas, que é negra, disse que o supermercado nunca discriminou ninguém por ser negra.
Adriana Alves disse para a polícia que uma semana antes, Beto, bêbado, fez confusão no supermercado e foi expulso.
Beto tem outras passagens pela polícia, inclusive por ter espancado sua ex-mulher. No ano passado, ele foi condenado em 1º grau por causa disto. Seu pai, que participou da sessão, foi condenado por injúria racial, já que chamou a ex-nora de "nega macaca".
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