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Hoje, 30 de junho, é dia de falarmos de biotecnologia e do profissional que se dedica a estudar os seres vivos, seus componentes e capacidades produtivas para gerar benefícios para a humanidade nas formas de produtos e processos. Trata-se de um profissional com formação multidisciplinar, originado da interseção da biologia com a física, química e matemática e com atuação nas áreas de saúde, indústria, agronegócios e meio ambiente. São profissionais com competências alinhadas aos desafios complexos da atualidade, os quais exigem soluções rápidas, inovadoras e sustentáveis. Na área de saúde, em tempos de pandemia de COVID-19, tornou-se ainda mais evidente a importância desses profissionais na identificação e caracterização do coronavírus (SARS-CoV-2), no desenvolvimento de vacinas, na análise, realização, produção e pesquisa de testes diagnósticos, na produção de insumos biotecnológicos para diversas finalidades e no estabelecimento de protocolos de biossegurança. Ainda nesse contexto, tornou-se inconfundível a dependência brasileira por produtos biotecnológicos importados e a falta de investimentos governamentais em empresas e pesquisas científicas de base biotecnológica.
A formação desses profissionais, apesar de relativamente recente, vem sendo moldada há cerca de 10.000 anos, quando necessitamos de alimentos e nossos ancestrais começaram a cultivar plantas para esse fim. Portanto, a biotecnologia como atividade não é nova, mas muitas descobertas científicas foram necessárias e importantes para explicar, de forma detalhada, práticas antes consideradas presentes dos deuses, como a produção de cerveja e pães, realizadas pelos povos sumérios, babilônios e egípcios há cerca de 6.000 anos a. C.
Assim, os processos fermentativos, a prevenção de doenças, as atividades microbianas e catalítica de biomoléculas e a engenharia genética, por exemplo, foram entendidos mediante a evolução da ciência. Descobertas como o microscópio e as observações de microrganismos do comerciante e cientista Antonie van Leeuwenhoek, no século XVII, os estudos sobre vacinas, prevenção de doenças e pasteurização realizados por Louis Pasteur no século XVIII e sobre genética, iniciados por Gregor Johann Mendel e reconhecidos em 1915, a descoberta do primeiro antibiótico (penicilina) obtido a partir do fungo Penicillium notatum, em 1928, pelo médico e botânico Alexander Fleming, a estrutura química do DNA proposta por Watson e Crick, em 1953, e o desenvolvimento da Tecnologia do DNA Recombinante, em 1972, por Paul Berg foram alguns pontos relevantes dessa evolução. Bioquímico estadunidense, Paul Berg nasceu em 30 de junho de 1926 e foi laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1980. Hoje, considerado o pai da Biotecnologia Moderna, tem a sua data de nascimento representando o dia do profissional de Biotecnologia. A homenagem foi proposta em 2017 pela Liga Nacional de Acadêmicos em Biotecnologia (LiNABiotec), um projeto de extensão do curso de Bacharelado em Biotecnologia da UFC, reconhecido pelo MEC com conceito máximo.
Hoje, esses profissionais estão à serviço da sociedade pesquisando, empreendendo, educando, fiscalizando, analisando, inovando e se mostram de relevante importância para o desenvolvimento econômico, ambiental e social do país e do mundo. E é reconhecendo o dia 30 de junho como o dia do Profissional em Biotecnologia que parabenizamos e agradecemos a atuação, a força e a determinação em promover a ciência e a educação como ferramentas para se alcançar o sucesso. É dia de se orgulhar.
Profª. Márjory Lima Holanda Araújo Coordenadora do Curso de Bacharelado em Biotecnologia
Um comentário:
Hoje, 30 de junho, é dia de falarmos de biotecnologia e do profissional que se dedica a estudar os seres vivos, seus componentes e capacidades produtivas para gerar benefícios para a humanidade nas formas de produtos e processos. Trata-se de um profissional com formação multidisciplinar, originado da interseção da biologia com a física, química e matemática e com atuação nas áreas de saúde, indústria, agronegócios e meio ambiente. São profissionais com competências alinhadas aos desafios complexos da atualidade, os quais exigem soluções rápidas, inovadoras e sustentáveis.
Na área de saúde, em tempos de pandemia de COVID-19, tornou-se ainda mais evidente a importância desses profissionais na identificação e caracterização do coronavírus (SARS-CoV-2), no desenvolvimento de vacinas, na análise, realização, produção e pesquisa de testes diagnósticos, na produção de insumos biotecnológicos para diversas finalidades e no estabelecimento de protocolos de biossegurança. Ainda nesse contexto, tornou-se inconfundível a dependência brasileira por produtos biotecnológicos importados e a falta de investimentos governamentais em empresas e pesquisas científicas de base biotecnológica.
A formação desses profissionais, apesar de relativamente recente, vem sendo moldada há cerca de 10.000 anos, quando necessitamos de alimentos e nossos ancestrais começaram a cultivar plantas para esse fim. Portanto, a biotecnologia como atividade não é nova, mas muitas descobertas científicas foram necessárias e importantes para explicar, de forma detalhada, práticas antes consideradas presentes dos deuses, como a produção de cerveja e pães, realizadas pelos povos sumérios, babilônios e egípcios há cerca de 6.000 anos a. C.
Assim, os processos fermentativos, a prevenção de doenças, as atividades microbianas e catalítica de biomoléculas e a engenharia genética, por exemplo, foram entendidos mediante a evolução da ciência. Descobertas como o microscópio e as observações de microrganismos do comerciante e cientista Antonie van Leeuwenhoek, no século XVII, os estudos sobre vacinas, prevenção de doenças e pasteurização realizados por Louis Pasteur no século XVIII e sobre genética, iniciados por Gregor Johann Mendel e reconhecidos em 1915, a descoberta do primeiro antibiótico (penicilina) obtido a partir do fungo Penicillium notatum, em 1928, pelo médico e botânico Alexander Fleming, a estrutura química do DNA proposta por Watson e Crick, em 1953, e o desenvolvimento da Tecnologia do DNA Recombinante, em 1972, por Paul Berg foram alguns pontos relevantes dessa evolução. Bioquímico estadunidense, Paul Berg nasceu em 30 de junho de 1926 e foi laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1980. Hoje, considerado o pai da Biotecnologia Moderna, tem a sua data de nascimento representando o dia do profissional de Biotecnologia. A homenagem foi proposta em 2017 pela Liga Nacional de Acadêmicos em Biotecnologia (LiNABiotec), um projeto de extensão do curso de Bacharelado em Biotecnologia da UFC, reconhecido pelo MEC com conceito máximo.
Hoje, esses profissionais estão à serviço da sociedade pesquisando, empreendendo, educando, fiscalizando, analisando, inovando e se mostram de relevante importância para o desenvolvimento econômico, ambiental e social do país e do mundo. E é reconhecendo o dia 30 de junho como o dia do Profissional em Biotecnologia que parabenizamos e agradecemos a atuação, a força e a determinação em promover a ciência e a educação como ferramentas para se alcançar o sucesso. É dia de se orgulhar.
Profª. Márjory Lima Holanda Araújo
Coordenadora do Curso de Bacharelado em Biotecnologia
https://centrodeciencias.ufc.br/pt/30-de-junho-dia-do-profissional-em-biotecnologia/
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