Bem
lembro que lá pelas décadas de sessenta e setenta, desde o momento em que a
palavra “governo” passou a ser equivalente a um “nome feio”, mesmo ”palavrão”, perante
a opinião pública, o status e o prestígio adquirido pelas chamadas “Organizações
Não Governamentais - ONGs”, passou a ser algo verdadeiramente monumental.
Era
a coisa mais “chique” do mundo invocar que determinada medida foi, estava sendo,
ou seria providenciada a partir de alguma organização que não tinha nada a ver
com nenhum governo, que não tinha nem “cheiro” de governo, e que se chamava,
justamente por isso, ORGANIZAÇÃO “NÃO” GOVERNAMENTAL, ”x”, ou “y”.
Certamente
o prestígio descomunal das ONGs decorreu
em grande parte do “lixo” político saído das urnas e que estava sendo despejado
no mundo pelas democracias degeneradas, ou seja, pelas OCLOCRACIAS, que
acabaram corrompendo totalmente as verdadeiras democracias, praticadas pelos
povos com maiorias politicamente “sem noção”, em benefício da pior escória da
sociedade, que era atraída para fazer política e dela fazer uma “profissão”,
não em benefícios do povo, mas próprio.
Nesse
aspecto, particularmente o Brasil, foi “Prêmio Nobel”.
Parece
então que os políticos tiveram a “genial” ideia de investir tanto quanto
possível nas chamadas ONGs, aproveitando o prestígio mundial que essas
organizações conseguiram angariar, justamente por se intitularem “não
governamentais”, beneficiando-as com generosas facilidades e verbas públicas.
Não
se conhece nenhuma ONG que tenha o espírito empresarial de produzir bens
econômicos com objetivos lucrativos, ao menos “declarado”. Todas elas
sobrevivem de doações, verbas públicas, ou “secretas”. E na verdade, produzem
“nada”.
Ora,
é evidente que os governos e quaisquer outros “investidores” privados não iriam
desembolsar dinheiro de “graça” para as ONGs, por simples “bondade”, altruísmo,
filantropia, espírito “assistencialista”, ou ajuda “humanitária”. É evidente
que acima de tudo estão os interesses econômicos dos “investidores”, na
expectativa dos “retornos” que essas entidades podem dar em troca do que receberam.
Resumidamente: as ONGs passaram a ser um “negócio” muito lucrativo, usando,
abusando e “comprando” mídia para enganar as populações.
Desse
modo a “inflação” de muitas ONGs nas últimas décadas, que lotou o mundo, ou
superlotou, como no caso da Amazônia, abrigando interesses menores, chegou a
impactar o prestígio de algumas “antigas”, de reconhecida utilidade e
idoneidade, e que efetivamente contribuem para melhorar o mundo.
A
discussão que foi detonada no mundo inteiro após as queimadas nas matas da Região
Amazônica, especialmente no mês de agosto recém findo, tornou pública a
quantidade impressionante de ONGs que atuam nessa região, a maioria
“sustentada” por verbas e “interesses” estrangeiros.
Mas
o mais incrível de tudo isso tem sido a
“coincidência” entre as queimadas na Região Amazônica, de agosto de 2019, e que
foram muito semelhantes às dos anos anteriores, e a instalação do chamado
SÍNODO DA AMAZÔNIA, pelo Papa Francisco, e que, também “coincidentemente”,
conta com o apoio da esquerda internacional e dos países e grupos econômicos manifestamente
interessados nas riquezas naturais dessa região, provavelmente interessados em
fazer da Amazônia um “condomínio” que contemple os seus interesses, mesmo que desafiando a própria soberania brasileira sobre a
região.
Está
na “cara”, portanto, que as ONGs da Região Amazônica não passam de “paus
mandados” de manifestos interesses estrangeiros, e ali atuam como se fossem suas
“milícias”, ou forças “mercenárias”, fazendo o “papel sujo” que “eles” não
poderiam realizar diretamente, e que esconde os reais interesses “oficiais” de governos
e grupos econômicos estrangeiros sobre as riquezas naturais amazônicas.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário