A imprensa está nos tornando o país do ridículo ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho

Como se não bastassem uma Globolixo, uma Folhalixo, uma Vejalixo, agora temos o Estadolixo. Pois é esse jornal que, quando jornal eu assinei por 30 anos, resolveu ir à Justiça para obter o resultado de exames que Bolsonaro se recusava a divulgar. Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar a solicitação, o jornaleco recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) argumentando – “que a liberdade de imprensa também pressupõe não haver obstáculos para a obtenção de documentos que sejam de interesse público”. Pergunto que interesse público? É um assunto íntimo, pessoal, de interesse do paciente, do médico que o acompanha, e de familiares, ainda assim se houver autorização do paciente.

Agora vamos imaginar a seguinte situação: um determinado indivíduo que ocupa cargo público de destaque precisa ir a um Proctologista que após examiná-lo dá o seu diagnóstico definitivo. Esse cidadão antes de procurar o profissional da saúde deve manter silêncio absoluto e fugir de qualquer jornalista ou redator do JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO, caso contrário ele terá, por uma questão de “segurança nacional”, que enviar para a redação uma fotografia mostrando a ausência de má formação vascular (hemorroidas), e que seja de um ângulo onde também possa apareça a fisionomia do mesmo para evitar que seja classificada pelo ESTADÃO de “FAKE NEWS”;

Na condição de médico, exijo do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) que se pronunciem o mais rápido possível sobre toda essa palhaçada criada por esse pseudo jornal, e não só, que procure defender a classe. Temos deveres, mas também temos direitos. Somos profissionais sempre e, no momento, heróis. Não nos deixem nas mãos de uma imprensa podre e dessa Suprema Corte não menos podre, repleta de bandidos.

Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos