segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Progressismo de mentira ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Felizmente também tenho a vantagem de ter o estômago bem longe do cérebro. Não fora esse oportuno distanciamento, eu estaria permanentemente enauseado de tanto ler e ouvir diariamente esse absurdo, no sentido de que a “esquerdalha” político-ideológica seria “progressista”(???), um novo sinônimo que “eles” inventaram para somar-se ao socialismo, comunismo, gramscismo, social democracia, e marxismo cultural, bem como tantas outras variantes dessa ideologia que se propagaram pelo mundo 
Mas essa ousadia sem limites da militância esquerdista não pode causar nenhuma surpresa. Especialmente num mundo que anda com os seus valores político-ideológicos, dentre outros, absolutamente “perturbados”, invertidos, virados de “cabeça para baixo”, onde os valores negativos tomam indevidamente o lugar dos valores positivos, os valores-meios se adonam dos valores-fins, e vice-versa. Sem dúvida a inversão e a corrupção dos valores têm grande responsabilidade pelo lado maligno que moldou grande parte do mundo. 
É por esse motivo que a inversão dos valores político-ideológicos podem “puxar” e “contaminar” todas as outras inversões de valores, sejam os morais, os sociais, os religiosos, e os econômicos, dentre tantos outros. 
Na verdade, parece que a esquerda mandou editar um dicionário próprio, dando essa pervertida conotação político-ideológica ao que entende por “progressismo”. 
Em nenhum dicionário do mundo, de qualquer especialidade, ciência, ou língua, se encontrará a palavra “progressista” no sentido que lhe emprestam os adeptos das diversas ideologias de esquerda. 
Ora, nos dicionários “normais”, o “progressismo” significa simplesmente “progresso”, “evoluído”, ”crescente”, ”florescente”, ”próspero”, ”desenvolvido”, ”adiantado”, “avançado” ou “moderno”. 
Então lanço um desafio a esses predadores e mentirosos da política mundial para que me indiquem um só país, um só, em todo o mundo, que tenha adotado o tal “progressismo”, no sentido político-ideológico dessa expressão, e conseguido mediante esse engodo proporcionar ao seu povo algum progresso, evolução, prosperidade, desenvolvimento, avanço, ou modernismo, considerando, evidentemente, o sentido literal dessa expressão contido nos dicionários tradicionais. 
Não teria acontecido exatamente o inverso dessa pregação ideológica mentirosa com os povos dos países que caíram nessa armadilha do “progressismo”? No lugar dos propalados “progressos”, ”evolução”, ”prosperidade”, ”desenvolvimento”, ”modernismo”, o que se vê na realidade não passa de “atrasismo”, ”semi-escravidão“, ”fome”, ”violência política e policial”, ausência quase total de “liberdade”. 
Algum país “progressista”, porventura, pode ser considerado “desenvolvido”, desde o momento em que nenhum deles têm bom desenvolvimento econômico e social caminhando numa justa medida? Como pode a República Popular da China possuir reservas financeiras suficientes para comprar mais de metade do mundo, agora “adubado” pelo novo coronavírus, que “eles” criaram e espalharam pelo mundo, ao mesmo tempo em que grande parte do seu povo passa necessidades primárias de sobrevivência, inclusive fome, e total falta liberdade? 
Coreia do Norte, Venezuela e Cuba, por exemplo, dentre outros, países que adotaram o tal “progressismo”, poderiam “inspirar” os povos de outros países ainda livres dessa maldição a fazer o mesmo? 
É isso que esses “cretinos” querem empurrar “goela-abaixo” do já sofrido povo brasileiro? 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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