O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que, pelo menos por enquanto, não pensa em implementar um “lockdown“, (fechamento total de estabelecimentos e bloqueios de rua) no estado. Ele ainda disse que a ideia do Poder Público é intensificar as fiscalizações e apostar na conscientização da população.
“Não fecharemos nada neste momento. A nossa ação é de conscientização. Fizemos um pacto para que a gente aumente as regras de higiene e tenha uma maior capacidade de atendimento“, afirmou o governador em entrevista coletiva no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.
Castro também disse que vai criar métodos de testagem em massa para combater o aumento dos números de mortes e casos de Covid-19.
O chefe do executivo estadual deve anunciar, ainda esta semana, quais serão os locais que vão receber postos de diagnóstico precoce da doença, com exames de PCR e imagem. As medidas serão válidas por 15 dias, segundo o governador.
Cláudio Castro, no entanto, negou que o Rio de Janeiro esteja vivendo uma segunda onda e prometeu que as fiscalizações contra quem descumprir as medidas sanitárias serão mais rígidas.
Após uma reunião com setores do comércio e outros serviços nesta terça, Castro garantiu que não haverá, segundo ele, o fechamento de atividades.
“Não podemos ser irresponsáveis de taxar o Rio como vítima de uma segunda onda. Tivemos, ainda, as eleições municipais, que podem ter sido preponderantes para o aumento dos números”, ponderou.
Vacina – Plano Estadual de Imunização
Castro anunciou, ainda, que a Secretaria de Saúde já está se planejando para, com a chegada da vacina, iniciar o plano estadual de imunização.
“O estado vai comprar tudo o que for necessário para que não tenha que comprar depois, de forma emergencial, ou acima do preço“, detalhou o governador.
O secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, acrescentou que a testagem em massa deve começar no hospital modular de Nova Iguaçu.
“Vai ser testagem e raio-x, e internação se tiver alguma patologia. (…) A previsão é que comece em 48 horas“, explicou Chaves.
Altair Alves - jornalista, produtor e editor.
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