O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, determinou a exoneração do secretário de serviços integrados de saúde da Corte, Marco Polo Dias Freitas. O servidor foi o responsável por solicitar à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) uma reserva de sete mil doses da vacina contra a Covid-19 para ministros e servidores do tribunal, o que faria com que a Corte “furasse a fila” de prioridades da vacinação. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”.
Ao determinar a exoneração do secretário, Fux teria destacado que “sempre foi contra privilégios”, de acordo com o colunista. Entretanto, em entrevista concedida à TV Justiça no dia 23 de dezembro, o ministro defendeu o pedido de reserva das vacinas: "Nós também temos que nos preocupar para não pararmos as instituições fundamentais do Estado, nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário, normalmente integrados por homens e mulheres que já têm uma certa maturidade. Nós fizemos, de forma educada e ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas", declarou Fux na ocasião.
Além do STF, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também pediu reserva de vacinas à Fiocruz – a instituição negou ambas as solicitações.
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