Quando pensávamos que tudo ia acalmar veio um novo tempo. Não um novo tempo de esperança, ou de glórias, mas um novo tempo de incertezas. Ou de certezas, malévolas. Uma nova onda da COVID é decantada, e convidada a atacar novamente a população.
Na verdade, ela nem foi embora. Apesar dos avisos do presidente, governadores e prefeitos entregaram as chaves das cidades, estados e cofres públicos, não ao Rei Momo, e sua corte carnavalesca; mas sim ao Covid-19 e sua corte de políticos pandemicamente corruptos.
O maior espetáculo da Terra deu passagem ao Bloco do Covidão, com seus hospitais de campanha que não passavam de alegorias vazias de adereços. Muita gente foi para as passarelas, desfilou inicialmente com a fantasia da honestidade, se fantasiando de fidelidade, com a fantasia de polícia, mas na verdade eram verdadeiros bandidos, outros se revelaram traíras.
Como teve gente se fantasiando com dinheiro na cueca! O Carnaval chegou, o povo viajou, e o vírus chinês se espalhou. Pelo Brasil. Pelo mundo.
O carnaval passou! Muita gente sambou, dançou! O Wilson Witzel foi só o primeiro, mas não será o último. Haja vaga na cadeia!
Na Páscoa fomos aterrorizados. Com a pandemia, vieram as entubações, os desmandos, as ordens ilegais de políticos ditatoriais. #FicaEmCasa foi a ordem. Quem não ficou por bem, ficou por mal.
Foi gente presa nas praças, nas praias, até no meio do mar teve gente presa. Nos ônibus e mêtros superlotados. Foi banco de praça arrancado. Foi porta de loja soldada. Foram empresas quebradas, praias fechadas e Covas abertas. Foram caixões comprados e respiradores superfaturados, tudo pelo “bem da população”. Tudo sem noção. Sem licitação. Só na base do Covidão. Como tem ladrão.
De repente, o SARS-Cov 2, saiu de férias, ou entrou em campanha? Por causa da eleição, a #Globolixo deixou de falar em aglomeração, afinal, é tempo de eleição. Foi comício. Foi caminhada. Foi boca de urna. Tudo numa boa. Parecia um tempo normal. Mas foi só o tempo do brasileiro exercer seu direito.
Direito?? Quem falou em direito?? Foi o tempo da gente cumprir nossa obrigação.
Mas, de qualquer forma, durante a campanha eleitoral, o Brasil voltou ao normal. Os candidatos na rua, tomando café em caneca, pegando bebês no colo, apertando nossa mão. Sem máscara, com uma capa de honestidade e dedicação. Vamos ver, em janeiro eles vão sentar nas cadeiras que nós demos.
O que chamou atenção foi como por milagre divino a COVID ficou em baixa, recolhida por alguns meses, respiramos aliviados dizendo graças a Deus a maldita COVID criada pelos chineses foram embora.
O povo suspirou aliviado porque não suportava #Ficaremcasa como que está com alguma doença terminal, e que recebeu o diagnóstico de que vai morrer a qualquer momento.
Assim viveu uma nação, assim vive o mundo. Pessoas ficaram desesperadas, foram internadas não pela COVID, mas pelo desespero. Porque ouviam dizer que não havia vaga nos leitos dos hospitais do SUS... Mas quando foi que houve? O Sus vive no limite desde o dia em que foi criado. Uti lotada e gente jogada nos corredores não é novidade para ninguém.
A única coisa boa desta eleição foi a derrota do PT e do Psol. A coisa ruim é o coisa ruim do govenador de São Paulo, aquele ditador da calça apertada, e sua vacina manjada.
O povo não tem medo de tomar vacina do Doriana, e sim de tomar vacina sem saber se foi aprovada pela Anvisa.
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