Um militar ligado ao Palácio do Planalto avaliou na tarde desta quinta-feira (3) que a decisão de não punir o general Eduardo Pazuello por ida à motociata do presidente Jair Bolsonaro no Rio não causará “indisciplina ou insatisfação interna” no Exército.
De acordo com o oficial, as Forças Armadas estão “coesas”, e o vice-presidente Hamilton Mourão, precipitou-se ao explicitar que esperava que houvesse algum corretivo a Pazuello. A apuração é do portal Metrópoles.
– "O vice não tinha todas as percepções e falou prematuramente" – assinalou o militar.
Falando em nome da corrente que defendeu a não punição do ex-ministro, o oficial disse que a repercussão do caso é grande na imprensa, mas que internamente os ânimos estão tranquilos após reunião com o comandante Paulo Sérgio.
– "Não haverá problemas internos e sim muita especulações na imprensa para atingir o real interesse de tudo isso: atingir o presidente. Desde o início, a imprensa se adiantou em classificar o ato como político. (…) Não haverá consequências danosas nem politização nas Forças Armadas. Nada disso vai ocorrer. As Forças Armadas estão coesas, profissionais e “vacinadas” contra essas iscas da politicagem barata que muitos fazem".
O militar, porém, não nega que tenha havido uma corrente interna pela punição ao ex-ministro da Saúde, mas minimiza a discordância.
– "Em tudo na vida existe a divergência de percepções. Neste caso, muita gente estava sem a totalidade das informações".
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