Estamos há 15 dias vivendo uma situação crítica em termos de saúde por conta da pandemia provocada pelo coronavírus, e necessário se faz dizer que estamos longe de atingir o pico de contaminação dessa virose, para daí termos um platô de estabilidade em julho e em seguida iniciar a curva descendente de novas contaminações. O que deverá acontecer no mês de agosto.
O Brasil em amarelo – Vamos ultrapassar pela esquerda???
Paralelo ao problema de saúde, temos o problema econômico com a estagnação da economia, causando desempregos, falências e mortes, caso não surja a curto prazo um produto que efetivamente combata a infecção. Por que mortes? Não quero ser o profeta do apocalipse, mas a verdade é que o nosso sistema de saúde jamais terá condição de suportar o pico das infecções que conscientemente podemos esperar para os próximos três meses.
Saúde requer investimentos, no mínimo em equipamentos e em pessoal, isso para não falar na construção de hospitais. Depois de 14 anos de roubos comandados pelas quadrilhas do jerico Luiz Inácio Lula da Silva e da anta Dilma Vana Rousseff, não satisfeitos com o que já roubavam da Petrobras, do BNDES e dos Fundos de Pensão resolveram abrir duas outras frentes.
A primeira foi sediar a copa do mundo e a segunda sediar as olimpíadas. A copa do mundo de 2014 custou aos cofres públicos, incluindo os roubos, R$ 25 bilhões, uma derrota de 7 X 1 para a Alemanha, e por conta de algumas críticas sobre os gastos excessivos, uma célebre frase do “fenômeno” – “Não se faz copa do mundo com hospitais” – uma verdadeira besta que anda sobre as patas traseiras.
Para completar a roubalheira tivemos em 2016 as Olimpíadas, evento que consumiu R$ 38 bilhões dos cofres públicos, dinheiro esse que hoje mostra a falta que fez nos investimentos públicos principalmente na área de saúde. É bom que a sociedade se prepare para os próximos três meses que prometem grandes dificuldades em dois setores essenciais, a saúde e a economia.
E por falar em dificuldade econômica, vou aproveitar para fazer minha crítica ao irresponsável deputado Eduardo Bolsonaro pela crítica feita ao governo chinês por conta da pandemia do coronavírus. A China, se ele não sabe, é o maior comprador de nossos produtos agropecuários e minérios de ferro, além de fornecer componentes para toda a nossa produção industrial que pararia sem esses componentes.
Na crítica que fez aos chineses, o filho do presidente deixou nas entrelinhas para os menos avisados que o coronavírus foi produzido em laboratórios. Deixando de lado qualquer ideologia política, como médico, quero deixar bem claro que o vírus de origem animal é perfeitamente diferenciável do vírus produzido em laboratório, e o coronavírus é sem sombra de qualquer dúvida de origem animal.
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos
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