Há dois dias eu havia tomado uma decisão de ficar afastado por um “bom tempo” de toda essa podridão que tomou conta da política nacional e que causa nojo ao cidadão brasileiro. Escolhi alguns livros e entre eles um que já havia lido há anos e aconselho a todos que leiam nesses tempos de quarentena, vale a pena, rir é um bom passatempo. É um clássico da literatura mundial, obra do grande Gabriel García Márquez – CEM ANOS DE SOLIDÃO.
O que me fez quebrar o jejum e voltar a publicar mais um cometário hoje, foi o barulho de ossos que ouvi vindo da sepultura de Montesquieu, após a decisão de um ministro de um dos três poderes da República, o Supremo Tribunal Federal (STF), que interferiu de maneira irresponsável e criminosa em outro poder da República, o Poder Executivo, impedindo que o chefe do Executivo nomeie um seu auxiliar, indo de encontro a Carta Constitucional, que a referida Corte tem por obrigação defendê-la.
Para quem não conhece as obras de Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu, digo, foi ele um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes. Teoria essa seguida pela Constituição da maioria dos países civilizados mundo afora e que infelizmente nossa dita Suprema Corte desconhece. Pois é, o filósofo está se revirando no túmulo após saber que o STF está querendo transformar o Brasil em uma monarquia absolutista, regime que ele ironizava e criticava severamente.
Mas votando à Terra Brasilis. Um ministro da nossa suprema corte, chamado Alexandre Nosferatu de Morais, acaba de conceder liminar atendendo a uma quadrilha chamada de partido político (PDT), presidida por um corrupto parido no Ceará, chamado Ciro Gomes, e que aparece na lista de propina da Odebrecht com o apelido “Sardinha”. Nada contra os cearenses honestos, tenho antigas amizades no estado e quando possível fujo para Jericoacoara.
Sardinha pede ao STF que impeça a nomeação de um policial para Diretor-Geral da Polícia Federal. O preposto é funcionário público, que já serviu a outros governos e não responde por nenhum crime ou processo e tem sua ficha limpa, mas que “infelizmente” é amigo do presidente do Executivo desde a época em que houve o atentado terrorista contra o então candidato em campanha na cidade de Juiz de Fora-MG.
Por falar em amizades proibidas e na condição de cidadão brasileiro, vou começar a cobrar coerência ao Supremo Tribunal Federal. Primeiro: como é que chegou à corte um sujeito sem nenhuma condição técnica e moral para exercer o cargo de ministro, chamado José Antonio Dias Toffoli, e hoje ocupa a presidência para defender os sujos interesses dos ex patrões? Não deveria ser ministro. É um verdadeiro pau mandado de dois presidiários José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva.
Tem mais um escolhido por amizade, que envergonha a justiça brasileira e provoca náuseas em qualquer cidadão minimamente esclarecido. Esse chama-se Ricardo Lewandowisk. Produto do dia seguinte a uma madrugada onde rolou frango com polenta e muita cachaça comandada pelo ex-presidente e hoje presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, em um boteco na periferia de São Bernardo do Campo. Que tal o pessoal do STF começar a fazer uma autocrítica?
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos
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