quinta-feira, 30 de abril de 2020

A podridão emanada do STF hoje me fez quebrar uma promessa ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho

Há dois dias eu havia tomado uma decisão de ficar afastado por um “bom tempo” de toda essa podridão que tomou conta da política nacional e que causa nojo ao cidadão brasileiro. Escolhi alguns livros e entre eles um que já havia lido há anos e aconselho a todos que leiam nesses tempos de quarentena, vale a pena, rir é um bom passatempo. É um clássico da literatura mundial, obra do grande Gabriel García Márquez – CEM ANOS DE SOLIDÃO.
O que me fez quebrar o jejum e voltar a publicar mais um cometário hoje, foi o barulho de ossos que ouvi vindo da sepultura de Montesquieu, após a decisão de um ministro de um dos três poderes da República, o Supremo Tribunal Federal (STF), que interferiu de maneira irresponsável e criminosa em outro poder da República, o Poder Executivo, impedindo que o chefe do Executivo nomeie um seu auxiliar, indo de encontro a Carta Constitucional, que a referida Corte tem por obrigação defendê-la.
Para quem não conhece as obras de Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu, digo, foi ele um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes. Teoria essa seguida pela Constituição da maioria dos países civilizados mundo afora e que infelizmente nossa dita Suprema Corte desconhece. Pois é, o filósofo está se revirando no túmulo após saber que o STF está querendo transformar o Brasil em uma monarquia absolutista, regime que ele ironizava e criticava severamente.
Mas votando à Terra Brasilis. Um ministro da nossa suprema corte, chamado Alexandre Nosferatu de Morais, acaba de conceder liminar atendendo a uma quadrilha chamada de partido político (PDT), presidida por um corrupto parido no Ceará, chamado Ciro Gomes, e que aparece na lista de propina da Odebrecht com o apelido “Sardinha”. Nada contra os cearenses honestos, tenho antigas amizades no estado e quando possível fujo para Jericoacoara.
Sardinha pede ao STF que impeça a nomeação de um policial para Diretor-Geral da Polícia Federal. O preposto é funcionário público, que já serviu a outros governos e não responde por nenhum crime ou processo e tem sua ficha limpa, mas que “infelizmente” é amigo do presidente do Executivo desde a época em que houve o atentado terrorista contra o então candidato em campanha na cidade de Juiz de Fora-MG.
Por falar em amizades proibidas e na condição de cidadão brasileiro, vou começar a cobrar coerência ao Supremo Tribunal Federal. Primeiro: como é que chegou à corte um sujeito sem nenhuma condição técnica e moral para exercer o cargo de ministro, chamado José Antonio Dias Toffoli, e hoje ocupa a presidência para defender os sujos interesses dos ex patrões? Não deveria ser ministro. É um verdadeiro pau mandado de dois presidiários José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva.
Tem mais um escolhido por amizade, que envergonha a justiça brasileira e provoca náuseas em qualquer cidadão minimamente esclarecido. Esse chama-se Ricardo Lewandowisk. Produto do dia seguinte a uma madrugada onde rolou frango com polenta e muita cachaça comandada pelo ex-presidente e hoje presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, em um boteco na periferia de São Bernardo do Campo. Que tal o pessoal do STF começar a fazer uma autocrítica?
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

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