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O dia Nacional do Engenheiro de Pesca é festejado em 14 de dezembro, data tradicionalmente comemorada no Brasil para lembrar a colação de grau da primeira turma de engenheiros de pesca do Brasil, ocorrida em 1974, em Pernambuco.
Oficialmente, a homenagem foi garantida no calendário cívico do Brasil pela lei n° 12.820, promulgada em 2013, passando a comemoração a fazer parte das homenagens aos mais diversos profissionais em atuação no território brasileiro.
O Brasil possui, atualmente, 22 cursos de Engenharia de Pesca, distribuídos nos Estados de Pernambuco, Bahia, Pará, Amazonas, Paraná, Santa Cataria, Espírito Santo e São Paulo, estando em implantação dois novos cursos, na Paraíba e mais um no Paraná. Com a entrada da Paraíba no rol dos cursos de Engenharia de Pesca, todos os Estados do Nordeste Brasileiro contam com cursos nessa especialidade.
Segundo a FAEP-BR – Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do Brasil, o reconhecimento oficial através de lei, representa o coroamento dos esforços que estão sendo feitos para valorizar a profissão do Engenheiro de Pesca, uma profissão que possui grande potencial no Brasil, país que detém 13% da água doce do planeta e mais de 8.400 quilômetros de litoral.
De acordo com a entidade de classe, o Brasil tem hoje aproximadamente 5 mil engenheiros de pesca, sendo esse um número ainda insuficiente, precisando ser dobrado para atender a demanda, considerando o ritmo de expansão da aquicultura nacional, que está por volta de 10% ao ano.
Colocando em prática, apenas o aproveitamento do reservatório de Serra da Mesa, em Goiás, se fosse dedicado ao cultivo de pescado, precisaria de pelo menos 500 engenheiros de pesca. Se contarmos que o Brasil possui pelo menos 200 grandes reservatórios que são propícios ao desenvolvimento da piscicultura, o número necessário torna-se muito maior, sem contar que ainda existem centenas de viveiros em propriedades rurais por todo o território e também sem contar o potencial de produção de pesca marítima.
O potencial brasileiro para a produção de pescado está em torno de 20 milhões de toneladas por ano, mas não atingimos ainda 10% desse potencial, ou seja, não atingimos nem 2 milhões de toneladas, incluídas aí 500 mil quilos de pescado que são provenientes de atividade aquícola.
O curso de Engenheiro de Pesca
O curso de Engenharia de Pesca é voltado para capacitar profissionais de acordo com os avanços tecnológicos da atividade pesqueira, cabendo ao profissional formado na área as atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução de outras funções integradas visando o aproveitamento de recursos naturais da aquicultura, ou seja, da criação de peixes em espaços confinados, o cultivo e a exploração sustentável de recursos dessa atividade, seja no mar, nos rios ou lagos naturais e sua consequente industrialização.
A formação do Engenheiro de Pesca volta-se para o atendimento generalista, humanista, crítico e reflexivo de grupos sociais e comunidades, com relação à atividade pesqueira, aproveitando e manejando os recursos naturais aquáticos, o cultivo e utilização sustentável dos mares, ambientes de estuários e águas de rios e lagos, promovendo a pesca e o beneficiamento do pescado, mantendo o meio ambiente e a sustentabilidade ambiental.
Um comentário:
O dia Nacional do Engenheiro de Pesca é festejado em 14 de dezembro, data tradicionalmente comemorada no Brasil para lembrar a colação de grau da primeira turma de engenheiros de pesca do Brasil, ocorrida em 1974, em Pernambuco.
Oficialmente, a homenagem foi garantida no calendário cívico do Brasil pela lei n° 12.820, promulgada em 2013, passando a comemoração a fazer parte das homenagens aos mais diversos profissionais em atuação no território brasileiro.
O Brasil possui, atualmente, 22 cursos de Engenharia de Pesca, distribuídos nos Estados de Pernambuco, Bahia, Pará, Amazonas, Paraná, Santa Cataria, Espírito Santo e São Paulo, estando em implantação dois novos cursos, na Paraíba e mais um no Paraná. Com a entrada da Paraíba no rol dos cursos de Engenharia de Pesca, todos os Estados do Nordeste Brasileiro contam com cursos nessa especialidade.
Segundo a FAEP-BR – Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do Brasil, o reconhecimento oficial através de lei, representa o coroamento dos esforços que estão sendo feitos para valorizar a profissão do Engenheiro de Pesca, uma profissão que possui grande potencial no Brasil, país que detém 13% da água doce do planeta e mais de 8.400 quilômetros de litoral.
De acordo com a entidade de classe, o Brasil tem hoje aproximadamente 5 mil engenheiros de pesca, sendo esse um número ainda insuficiente, precisando ser dobrado para atender a demanda, considerando o ritmo de expansão da aquicultura nacional, que está por volta de 10% ao ano.
Colocando em prática, apenas o aproveitamento do reservatório de Serra da Mesa, em Goiás, se fosse dedicado ao cultivo de pescado, precisaria de pelo menos 500 engenheiros de pesca. Se contarmos que o Brasil possui pelo menos 200 grandes reservatórios que são propícios ao desenvolvimento da piscicultura, o número necessário torna-se muito maior, sem contar que ainda existem centenas de viveiros em propriedades rurais por todo o território e também sem contar o potencial de produção de pesca marítima.
O potencial brasileiro para a produção de pescado está em torno de 20 milhões de toneladas por ano, mas não atingimos ainda 10% desse potencial, ou seja, não atingimos nem 2 milhões de toneladas, incluídas aí 500 mil quilos de pescado que são provenientes de atividade aquícola.
O curso de Engenheiro de Pesca
O curso de Engenharia de Pesca é voltado para capacitar profissionais de acordo com os avanços tecnológicos da atividade pesqueira, cabendo ao profissional formado na área as atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução de outras funções integradas visando o aproveitamento de recursos naturais da aquicultura, ou seja, da criação de peixes em espaços confinados, o cultivo e a exploração sustentável de recursos dessa atividade, seja no mar, nos rios ou lagos naturais e sua consequente industrialização.
A formação do Engenheiro de Pesca volta-se para o atendimento generalista, humanista, crítico e reflexivo de grupos sociais e comunidades, com relação à atividade pesqueira, aproveitando e manejando os recursos naturais aquáticos, o cultivo e utilização sustentável dos mares, ambientes de estuários e águas de rios e lagos, promovendo a pesca e o beneficiamento do pescado, mantendo o meio ambiente e a sustentabilidade ambiental.
https://www.calendariobr.com.br/dia-do-engenheiro-de-pesca#.X9fmJNhKjIU
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