O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas de lockdown no Brasil e ressaltou que “a fome está batendo cada vez mais forte”. Para ele, os “efeitos colaterais do combate à pandemia podem ser mais danosos do que o vírus”.
– "Nós, servidores públicos, temos todo mês recursos depositados na conta, já os autônomos perderam quase tudo. As geladeiras estão vazias, muitas pessoas tiveram seus recursos reduzidos a zero e a fome está batendo cada vez mais forte na casa dessas pessoas. O auxílio emergencial é um alento, mas é pouco, reconheço. Só temos um caminho, deixar a população trabalhar. Se a pobreza continuar avançando não sabemos onde poderemos parar" – apontou.
Ele também falou sobre as medidas de isolamento.
– "Alguns decretos têm se superado e muito até o que seria um estado de sítio no Brasil. O estado de sítio não é presidente quem decreta, ele pode até mandar o decreto pro Parlamento, mas só depois do Parlamento aprovar, ele entraria em vigor. Toque de recolher e supressão do direito de ir e vir extrapolam o estado de sítio" – ressaltou.
Em sua declaração, o presidente ainda voltou a falar sobre o desemprego.
– "Tínhamos e temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. E não é ficando em casa que vamos resolver esse problema. Essa política ainda está sendo adotada, mas o espírito dela era para achatar a curva de contaminações enquanto os hospitais se preparavam" – destacou.
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