O presidente Jair Bolsonaro reuniu, na quarta-feira (24), os chefes dos Três Poderes e governadores dos Estados brasileiros para a criação de um comitê nacional de combate à pandemia da Covid-19. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), conhecido por “soltar” críticas e ofensas graves ao presidente, evidentemente não foi convidado para o encontro. Romeu Zema foi incubido de representar os estados do Sudeste.
Ciente do evento, Doria fez questão de demonstrar por que é tido como um dos “principais desafetos” do chefe do Executivo.
“(Bolsonaro) Exclui governadores que estão trabalhando para proteger a vida de brasileiros”, alegou o tucano, que classificou o projeto do Governo Federal como “não confiável”.
“O Brasil quer vacinação. O Brasil não quer comitê de adulação e disso não participo”, reclamou, visivelmente, contrariado por não ter sido convidado.
E complementou:
“Este comitê, primeiro, não nos representa. Nós não fomos convidados e aquilo que representa a saúde, a necessidade de proteção da vida dos brasileiros de São Paulo, deve ser tratado com o governador do estado de São Paulo e não com o representante do governador do estado de São Paulo”, criticou, referindo-se ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Destilando ódio, Doria ainda reprovou o pronunciamento nacional do presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira (23), declarando que trata-se de “inverdades”.
“Pra quem, como eu, e como milhões de brasileiros, assistiu àquela farsa daquele depoimento do presidente Jair Bolsonaro na televisão, com mentiras, inverdades e disfarçando até mesmo com uma máscara que nunca utilizou, não é confiável a realização de um comitê que exclui governadores que estão trabalhando”, disse.
Parece óbvio que a única intenção de Doria é politizar a pandemia, para tentar se rivalizar com o presidente Jair Bolsonaro. Vê nisso claramente a possibilidade de contabilizar dividendos eleitorais.
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