O deputado Otoni de Paula fez uma transmissão ao vivo, na quinta-feira (25), para reafirmar seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e para criticar posturas de algumas pessoas que integram o governo. Ao publicar o conteúdo, o parlamentar disse que amigo é quem fala a verdade.
– "Talvez essa seja a live mais séria, mais importante que já fiz na minha vida. E quero fazer, aqui, um desabafo patriótico de alguém que ama o país, de alguém que aprendeu a amar o presidente. O verdadeiro amigo é aquele que fala a verdade. Essas verdades que vou dizer aqui são seríssimas e podem me colocar na galeria dos adversarios do presidente; eu posso ser colocado na cruz pelos extremistas. Depois dessa live, posso ser visto como o traidor, mas eu resolvi pagar o preço mas falar a verdade. Terça-feira estive com meu presidente e o motivo foi alertar como está o jogo do poder, nesse momento, em Brasília, e sobre as insatisfações que personagens da política estão tendo. Até os caciques dos grandes partidos estão cientes de que mudou, de que o governo é outro, e que o presidente não vai permitir que a máquina pública seja loteada como antes. (…) Na vida, o que você trata precisa cumprir, mas pessoas que estão em cargos fundamentais confiados pelo presidente Bolsonaro não estão cumprindo" – falou.
No vídeo, Otoni também se posicionou contra o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, por conta de um gesto considerado como obsceno, mas, que segundo Martins, seria apenas um movimento de ajuste de seu terno.
– "Quem está alertando aqui não é um inimigo; quem está alertando aqui, aqui, é um aliado. Não dá pra ter alguém ao lado do presidente da República que faça um gesto extremista e depois diga que está ajeitando gravata".
O parlamentar citou ainda o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que em sua avaliação está levando Bolsonaro “para o buraco”.
– "Não delegue mais ao Ramos a função de articular. Ninguém confia no Ramos e se ninguém tem coragem de falar, eu estou falando. (…) A intenção do presidente nunca foi dar golpe. Eu conheço o meu presidente. (…) Não se governa com generais e nem com extremistas. (…) Repito, quem dá as ordens é o presidente" – falou o deputado, dirigindo-se ao presidente.
A respeito das declarações, ele afirmou que escolher se pronunciar apesar do risco de ser chamado de traidor por algumas pessoas.
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