quarta-feira, 16 de junho de 2021

Doria chora nova derrota e se vê diante de melancólico fim na política

 
O governador paulista João Doria teve que engolir nova derrota dentro do PSDB. Desta vez foi na escolha do modelo de votação para definir quem será o candidato da legenda à presidência da República em 2022. O objetivo do “calça apertada” era aprovar uma eleição direta sem a regra de pesos por cargos. Mas por 20 votos a 11, em reunião da executiva nacional do partido, ficou determinado que os votos dos mandatários (diretores e secretários) terão peso equivalente a 50%. Os outros 50% serão determinados de acordo com a votação dos correligionários.
A eleição direta favoreceria Doria, considerando que o estado de São Paulo concentra 22% dos mais de um milhão e 300 mil filiados tucanos. A nova regra equilibra a disputa com os demais pré-candidatos presidenciais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador cearense Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio.
As eleições primárias do PSDB serão realizadas no dia 21 de novembro.
Para os comentaristas políticos do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a cada dia, Doria perde forças no cenário político nacional.
‘O que há no PSDB é uma tentativa de colocar o Eduardo Leite como candidato agora, mas para ser uma promessa nas futuras eleições, porque essa todos entendem que já está perdida”, disse o jornalista José Maria Trindade.
Para o comentarista Augusto Nunes, João Doria vai ter dificuldade até para se reeleger, caso desista da presidência e resolva concorrer ao governo do estado.
“O Doria foi inábil, passou a impressão de que ele agiu, quando assumiu a prefeitura de São Paulo, como o homem que controlaria o PSDB. Mas uma sigla desse tipo aí tem donos, desde o começo, e acho que o João Doria, novamente, se deixou levar pela afoitesa”.

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