Após perder a paciência diante do jogo de perguntas e respostas visivelmente armado entre o relator da CPI, Renan Calheiros, e o depoente desta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o senador Flavio Bolsonaro "soltou o verbo" e pôs fim à narrativa deturpada que os dois tentavam construir:
“Causa indignação, sim, não só em mim, e tenho certeza que em todo mundo que está assistindo essa CPI, e que esperava que ela tivesse, realmente, uma preocupação com relação aos fatos envolvendo a covid, mas é que esse conchavo de uma pessoa que responde a 17 processos no Supremo Tribunal Federal, cujo filho é suspeito de receber R$ 800 mil da Odebrecht em troca de aprovação, a pedido do pai, de uma medida provisória em 2014, senador Renan Calheiros, com esse pingue-pongue com o depoente”, disparou Flávio.
E visivelmente indignado com a postura de Witzel, Flávio expôs a verdadeira situação:
“Então, presidente, esse conchavo desta pessoa, com outra aqui que é suspeita de desviar R$ 700 milhões da saúde do Rio de Janeiro, em plena pandemia, como diz o colega e amigo Eduardo Girão, isso não é corrupção, isso é assassinato. E tem sim, aí, o depoente, a mão suja de sangue entre esses quase 500 mil mortos. Esse, sim, é o culpado.
E vem aqui com um monte de narrativa mentirosa, e eu faço questão de desmascarar. [...] As investigações às quais o senhor responde, começaram na Polícia Civil do Rio de Janeiro, do seu estado, do nosso estado, junto com o Ministério Público Estadual, e quando chegaram no seu nome, porque o senhor é acusado de ser chefe de uma organização criminosa, é que foi pro Ministério Público Federal e tudo que o senhor está colocando aqui, está ignorando que foi decisão tomada por ministro do Superior Tribunal de Justiça, referendada depois, pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça. Há um conchavo de todos contra você?”, questionou o deputado.
Um comentário:
Até esses dias aí eram migões em kekekekke agora brigaram as moças?
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