terça-feira, 1 de junho de 2021

Progressistas ou retrógados? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

É preciso que se dê um basta nos corruptores dos dicionários de todas as línguas e países, os quais têm por hábito se apropriar indevidamente de expressões que não só não correspondem à ideia que tentam transmitir, mas que além disso acabam significando exatamente o oposto, o contrário do sentido que ardilosamente tentam impingir à desatenta “plateia”.
A esquerda, de modo especial, numa concepção com abrangência histórica, tem sido “doutora” em fazer uso dessas “ginásticas” linguísticas que distorcem e corrompem completamente o exato sentido das palavras e expressões que emprega.
E tudo começa pela expressão “socialismo”, um substantivo “masculino”, que tecnicamente não deveria passar de uma mera referência ao “social”, mas que na verdade não tem absolutamente nada a ver com o sentido que lhe emprestam os dicionários, “ideologizados” em todas as línguas, que “incorporaram” nessa expressão, equivocadamente, uma doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de produção e distribuição de renda, mediante supressão da propriedade privada e eliminação das classes sociais.
Mas a corrupção linguística da esquerda assumiu contornos fora de qualquer razoabilidade, desde o momento em colheu dos dicionários a palavra “progressismo” para ser utilizada como sinônimo de esquerdismo, socialismo, marxismo, comunismo, gramscismo, socialismo fabiano, marxismo cultural, e por aí afora. Isso porque não poderia jamais haver “atraso” maior do que a modalidade de “progressismo” que eles inventaram.
Qual o “progresso” dos países, ou de um só país, onde a esquerda tenha se adonado do poder político, geralmente através de métodos violentos?
Na verdade, o único país do mundo que pode ser considerado “rico”, dentre os países com matriz socialista, é a República Popular da China, cuja população total é de cerca de 1,4 bilhões de habitantes, dominada pelo Partido Comunista Chinês-PCC, que tem cerca de 80 milhões de filiados, e que se constituem nos privilegiados desse país, na sua “Nomenklatura”, a exemplo daquela que privilegiou os burocratas do regime comunista soviético.
É por esse motivo que a China pode ser tomada como o maior exemplo da mentira que os dicionários escrevem sobre a palavra “socialismo”. Que “socialismo” (chinês) seria esse que comporta 80 milhões de pessoas privilegiadas, a sua “Perestroika”, e uma “massa humana” de 1,32 bilhões de pessoas absolutamente miseráveis? E não seria exatamente essa enorme população de miseráveis da China, usada como mão de obra “escrava”, a principal responsável pela enorme “poupança” acumulada pelo PCC, capaz de estar comprando mais de metade do mundo, ”quebrado”, em “liquidação”, depois que tiveram suas economias praticamente arrasadas, justamente pelo maldito vírus “made in China”? Essa “coisa” poderia ser considerada “socialismo”? Por que os dicionários mentem tanto?
Resumidamente, o socialismo jamais conseguiu fazer em qualquer parte do mundo um país razoavelmente próspero, desenvolvido, nem uma “justiça social”, como sempre prometeu. Na verdade, a riqueza que o socialismo pretende usufruir, e gozar, não é exatamente aquela da qual tenha sido protagonista, responsável, ”construtor”, mas aquela que foi erguida com o trabalho, com o esforço, dos “outros”, sejam pessoas, empresas ou países. É por esse motivo que os nossos irmãos dos Estados Unidos devem ficar atentos, pois correm o risco objetivo de terem que entregar de “mão-beijada” o grande país que construíram com muita luta através dos séculos aos ”parasitas” socialistas que recentemente venceram as eleições nesse país. “Eles” não sabem construir. Mas são “especialistas” em destruir ou usufruir o que é dos outros. Joe Biden já mostrou a que veio.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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