terça-feira, 19 de maio de 2020

Dilma rides again: "auto-suicídio" ✰ Artigo de Augusto Nunes

  
O dilmês é indecifrável e intraduzível 

Dilma Rousseff voltou a assombrar os brasileiros com mais de cinco neurônios ao dissertar sobre algum tema que ninguém sabe qual é. O que se vê na live sugere que tem algo a ver com Jair Bolsonaro. Confira o palavrório:
"A violência? O que... o que qui é o Estado? Uma parte do Estado, nós sabemos, é justiça e violência. A violência, com Bolsonaro, ela seria privatizada. Si... si... os senhores... é... oficiais generais e o resto da oficialidade aceitarem algo simliar a isso... seria, do meu ponto de vista, até onde eu enxergo... uma... uma... eu acho... um auto-suicídio".
Sim, o dilmês é indecifrável e intraduzível. Sim, Dilma Rousseff nunca falou coisa com coisa. Mas duas invenções da ex-presidente precisam ser analisadas por uma junta que reúna um linguista, um psiquiatra, um vidente, um veterinário e um botânico.
A primeira é “violência privatizada”. Se Dilma desconfia que Bolsonaro sonha com a privatização da violência, pode-se deduzir que a coisa é atualmente administrada por um ministério, uma estatal ou uma empresa de economia mista. Eis aí um enigma a decifrar.
O segundo surto de criatividade enriqueceu o dilmês com a expressão “auto-suicídio”. Segundo os dicionários, suicídio é o ato de causar a própria morte de forma intencional. Um “auto-suicídio” ocorre quando uma pessoa ordena a si mesma que se mate intencionalmente. É isso? Se for, alguém conhece ao menos um único e escasso “auto-suicida”?
Ainda que formada por sumidades internacionais, é improvável que a junta desvende tais mistérios. Mas seus integrantes poderiam atestar oficialmente que o Brasil sobreviveu por mais de cinco anos à pior governante da história da Humanidade.
Augusto Nunes - Jornalista

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