Não se trata de uma censura ao trabalho jornalístico no sentido mais estrito do conceito, mas o cancelamento de patrocínios é uma decisão mercadológica correta, já que as marcas estariam vinculadas a um grupo de jornalistas e a uma empresa, a RBS, que demonstraram claramente estarem contra elas.
Até mesmo anunciantes que não patrocinam o programa reagiram mal, como foi o caso do shopping Total, que mandou cortar os anúncios programados para o programa. Virou uma bola de neve o cancelamento da programação publicitária do banco Unicred, ontem, ao programa Time Line, Rádio Gaúcha, RBS, tudo em protesto contra manifestações dos jornalistas Kelly Matos e David Coimbra no caso do episódio do assalto promovido por ladrões em Criciuma.
Depois da Unicred, os casos mais emblemáticos de cancelamentos foram os da Vinícola Salton, Bento Gonçalves, Sebrae e da Santa Clara, que tiraram nota criticando as declarações de Kelly Matos contra os bancos, justificando o assalto, e de David Coimbra, classificando os ladrões como bandidos bonzinhos.
Até os Biscoitos Zezé protestaram e cancelaram seus anúncios.
Um comentário:
Muito correta a atitude dos patrocinadores. Está na hora de os jornalistas aprenderem que tudo tem limites.
Postar um comentário