"Vaidade. Definitivamente, o meu pecado favorito".
Datena está com as malas prontas para sair da Band.
Na grade apresentada pela emissora, para o próximo ano, já nem consta o "Brasil Urgente", seu programa.
O apresentador, que passou de "puxa saco" a ferrenho crítico de Bolsonaro, já se declarou como "pré candidato à presidência", numa possível fusão entre PSL e DEM, e disse considerar Rodrigo Pacheco ou Mandetta como possíveis vices.
Se Moro, que era considerado um "herói" e colocado em um pedestal pela direita, está com a sua biografia (aquela pela qual ele tanto zelava) sendo vendida no "saldão" das livrarias, imaginem então o engajamento político do apresentador falastrão, que sempre foi "em cima do muro".
Embebido pela vaidade, que o faz se ver muito maior do que é, Datena se considera capaz de fortalecer a natimorta "terceira via". Será mais um que abandonará a carreira, perderá a pouca credibilidade que ainda lhe resta e se tornará um palpiteiro de Twitter.
Um fim indigno até para ele; um cafetão das mazelas humanas.
"A vaidade é para aqueles que não têm mais nada a exibir." (BALZAC, Honoré de)
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