Os maiores problemas políticos do Brasil não residem propriamente na “esquerda, na “direita”, no “centro”, ou em qualquer outra porcaria de tendência ideológica ou política. Eles residem exclusivamente nos políticos. Bem mais nos da esquerda, que assaltaram os cofres públicos durante o seu “reino”, de 1985 a 2018, na inacreditável quantia de 10 trilhões de reais, valor superior ao PIB brasileiro.
Mas por favor, descartem desde logo qualquer insinuação ou interpretação dessas palavras como se eventualmente fossem uma defesa da chamada “Terceira Via”, que anda por aí desesperadamente rastejando na busca do poder político, na mesma medida em que urubu procura carniça, pela simples razão de que essa “terceira via” seria composta mais pelos refugos, pela rafuagem, pela escória, pelas “sobras”, tanto da direita, quanto da esquerda, que por razões várias não tiveram a chance de prosperar na política, ou de encher os bolsos, como desejavam, e que agora buscam tomar o poder das mãos dos que “estão”.
Em toda a história política do Brasil o que sempre prevaleceu foi a sentença decretada pela sociedade nas urnas eleitorais de banimento de um determinado “status quo” político, seja de direita, esquerda, centro, ou qualquer outro, favorecendo alguém da “oposição” naquele momento, que acaba sendo eleito, não pelos seus próprios méritos, porém por “exclusão”, pelo demérito do “outro”, que estava à frente do poder, e que não conseguiu satisfazer a contento as expectativas dos eleitores. Muitos festejam uma “vitória” que em primeiro lugar se deve à “derrota” do outro.
Essas “andanças” de troca-troca de políticos, de partidos, e de governos, seja de esquerda, direita, centro, ou “terceira via”, que geralmente levam à “nada”, faz com que se considere válida, e também oportuna, uma inteligente observação de Adolf Hitler, com muita verdade no seu conteúdo, escrita na prisão, enquanto era jovem, na sua “Mein Kampf” (Minha Luta), no exato momento em que o “fuhrer” se reporta à classe política da sua pátria de origem, a Áustria, garantindo que ali “era atraída a fazer política a pior escória da sociedade”.
Perceberíeis, por via de consequência, que não foi por causa dos horrores do holocausto, que ceifou barbaramente a vida de 6 milhões de judeus, cujo maior responsável foi justamente Hitler, mas por ele ter falado mal dos políticos, que o carrasco genocida nazista passou a ser taxado o bandido Nº 1 da humanidade, na visão dos políticos, os mesmos que, ao mesmo tempo, “perdoam” o bárbaro assassinato de 100 milhões de pessoas por onde os comunistas passaram e mandaram no mundo?
Nesse sentido, os brasileiros, por sua maioria, poderiam ser “absolvidos” pelo “lixo” eleitoral, direto ou indireto, que depositaram nas urnas, responsável pelas eleições de elementos de má formação política, como Jânio Quadros/João Goulart, José Sarney, Collor de Melo/Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, e Dilma Rousseff/Michel Temer?
Não seria oportuno remeter ao que escreveu o filósofo francês Joseph-Marie De Maistre, de que “o povo tem o governo que merece”? E para o pensador brasileiro Nelson Rodrigues, segundo o qual “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”? E do mesmo pensador, que ”os idiotas vão tomar conta do mundo, não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”?
Seria procedente a afirmação de que a idiotia comanda a política no mundo, inclusive do Brasil?]
Mas se fizermos um “balanço geral”, comparando os governos de esquerda e de direita, no Brasil, por exemplo, e colocarmos os governos do Regime Militar no “concurso”, instalados de 1964 até 1985, enquadrando-os na “direita”, a conclusão inapelável é a de que esses foram sem dúvida os melhores governos que o país já teve em toda a sua história, provavelmente por terem deixado os políticos safados num segundo plano, e não terem sido eleitos diretamente por um povo com tantas deficiências políticas na sua formação, ”refém” e manipulado sem escrúpulos pelos seus políticos.
Mas como no Brasil acabou o direito constitucional da plena liberdade de pensamento e sua expressão, evidentemente eu não veria com nenhuma surpresa se a tirania instalada em Brasília, que se considera “democracia”, me conduzisse “sob vara” a sentar no banco dos “seus” réus, passando a responder pelo “crime” que eles “acham” ser contra o que chamam de “democracia”, mas que não é, nem nunca foi, democracia verdadeira, nem aqui, nem em qualquer lugar do mundo.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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