O governo das Ilhas Canárias decidiu manter a escala, pois o monitoramento aponta para atividades sísmicas registradas em pontos com 6 e 8 quilômetros de profundidade e tremores superficiais.
De acordo com o comitê científico do Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca), houve diminuição na atividade sísmica do vulcão nas últimas horas. A comissão, no entanto, alerta que o cenário pode ser “transitório”.
O governo não descarta que os moradores da ilha sintam tremores de maiores intensidades no solo, mas esse ainda não é o caso.
O alerta verde significa que o vulcão está em nível de normalidade e estabilidade, enquanto o amarelo indica que é necessária atenção e monitoramento. O laranja corresponde ao início de uma evacuação preventiva, e o vermelho, o estágio máximo de urgência, corresponde à retirada da população de forma imediata.
De acordo com pesquisadores, o vulcão tem pequenas chances de gerar um tsunami transatlântico que atingiria todas as Américas, caso houvesse uma erupção explosiva. No Brasil, a onda atingira toda a costa, mas a principal região afetada seria a Nordeste.
Tsunamis causados pelos vulcões das Ilhas Canárias são considerados eventos extremamente raros. Ainda assim, geólogos como o brasileiro Mauro Gustavo Reese Filho, defendem a necessidade de o governo criar protocolos de evacuação, caso a hipótese um dia se realize.
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