Com o sumiço do álcool em gel dos mercados, consumidores têm procurado substitutos, como o álcool gel acendedor de churrasqueiras. A pesquisadora em saúde da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Chrystina Barros, alerta que o produto não é eficaz na prevenção do coronavírus.
— Algumas pessoas estão procurando o álcool de churrasqueira, que tem uma concentração maior, porque acham que quanto mais forte o álcool, melhor, mais ele mata. Mas isso não é verdade — explica a pesquisadora: — Quanto mais puro o álcool, mais rápido ele evapora e, por isso, não terá o tempo necessário de ação.
O álcool líquido também não é ideal para ser usado nas mãos. O indicado pela especialista é o álcool em gel 70%:
— Isso pode ser até perigoso, porque o líquido resseca as mãos, e seu uso repetitivo pode machucar a pele, servindo de porta de entrada para algum tipo de contaminação.
Chrystina ratifica que o melhor jeito de se previnir é lavar as mãos com recorrência, com água e sabão comum. Caso isso não seja possível, por exemplo ao descer do ônibus, orienta ter cuidado e não levar as mãos a olhos, nariz ou boca.
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