sábado, 21 de março de 2020

Globalismo, uma ideia cretina ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Ideias cretinas são um perigo real. Podem matar pessoas

Este ano de 2020 está sendo realmente uma desgraça para o globalismo – a tentativa de construir um mundo sem fronteiras, sem governos e mais ou menos sem países, livre do capitalismo e dirigido sabiamente por um condomínio de burocratas bem pagos de organizações internacionais (com estabilidade plena no emprego e aposentadoria integral), celebridades de esquerda como a ex-presidente chilena Michelle Bachelet e financistas bilionários. Primeiro foi a saída da Inglaterra da União Europeia, já em fevereiro – somos britânicos, decidiu a maioria do eleitorado, e não europeus, nem “cidadãos do mundo”. Agora vem esse coronavírus.
Na Itália, as autoridades locais da Toscana e do Lazio, num acesso de globalismo em modo extremo, lançaram o lema: “Abrace um chinês”. Hoje, com 3.000 mortos desde o início da epidemia, não se ouve mais um pio sobre essas fantasias de paz e amor entre os povos. Num dia só, ontem, morreram 475 pessoas na Itália, coisa que não aconteceu nem na China. Ideias cretinas são um perigo real. Podem matar pessoas.
J. R. Guzzo - Jornalista

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