Porém, sua saída foi um tanto conturbada.
“A emissora me deu muito durante esses 40 anos. Não tenho do que me queixar. E eu também dei muito pra emissora. Foi uma troca justa. Mas há um momento de desgaste”, disse ele.
O autor explicou que não é correto dizer que foi demitido, visto que não era funcionário da empresa:
“Não fui demitido, pois não era empregado, funcionário. Tinha uma empresa que vendia o meu trabalho para a emissora. Então havia um contrato entre a empresa e a emissora. O contrato acabaria dia 29 de fevereiro e recebi um comunicado um mês antes de que não seria renovado”.
Ao comentar sobre o comunicado, Aguinaldo disse ter ficado surpreso e chateado, pela falta de pessoalidade na comunicação:
“Fiquei chocado. Quando as coisas são muito oficiais, depois de uma relação tão longa e que rendeu tantos frutos para ambas as partes […], coisa muita burocrática e oficial é bem chocante”, declarou ele, que disse, ainda, ter mágoa de ‘duas ou três pessoas’, mas que não citaria nomes pois já não trabalham mais na emissora.
E arrematou:
"Faltou consideração e tato".
Finalmente, Aguinaldo descobriu o que a Globo nunca teve: consideração e tato.
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