A afrontosa decisão judicial (e política) que anulou todas as ações penais contra Lula também gerou um problema para nós, profissionais da comunicação: COMO QUALIFICAR UM CRIMINOSO CONDENADO COM ABUNDÂNCIA DE PROVAS, QUE NÃO FOI ABSOLVIDO PELA JUSTIÇA, MAS QUE TEVE SUAS SENTENÇAS ANULADAS?
Para evitar os riscos de ser injustamente processado por injúria ou difamação, optei pela utilização de uma linguagem estritamente técnica: a partir de hoje – e enquanto durar o atual entendimento do Supremo – VOU ME REFERIR AO EX-PRESIDENTE LULA COMO EX-CRIMINOSO, EX-CONDENADO E EX-CORRUPTO.
Dessa forma, evito ofensas antijurídicas ao que resta da “honra” do ex-presidente, mas me mantenho fiel aos fatos, registrando a existência dos crimes, das condenações e das anulações sem absolvição.
Conto com a compreensão de todos pela mudança na linguagem, assegurando que O TOM CRÍTICO CONTINUARÁ IDÊNTICO, PORQUE OS FATOS PERMANECEM OS MESMOS: - Lula não está livre porque foi absolvido; Lula foi solto porque o STF determinou que 2 julgamentos não bastam pra prender criminosos condenados; - E LULA NÃO ESTÁ ELEGÍVEL PORQUE É INOCENTE; Lula está elegível porque – após anos de investigação, instrução, processo e sentenças – as ações penais foram arbitrariamente designadas a uma outra jurisdição.
Nesse vídeo, analiso a postura adotada por Ministros do STF, da qual essa última decisão (que favorece o ex-corrupto Lula) é um mero reflexo: O SUPREMO TEM SIDO TÃO CASUÍSTA QUE PARECE UM PET-SHOP DE TANTOS “RÉUS DE ESTIMAÇÃO” PROTEGIDOS PELOS MINISTROS.
Obs.: pra quem quiser saber mais sobre o que aconteceu com o combate à corrupção nos últimos anos, eu recomendo o vídeo “QUEM SUFOCOU A LAVA JATO”:
Caio Coppolla - Bacharel em Direito
Quem sufocou a Lava-Jato ✰ Comentário de Caio Coppolla
Minha análise sobre a dissolução da Lava Jato e o papel desempenhado pelo Congresso Nacional, pela (ex)Presidência da Câmara, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pela elite da advoca$$ia criminal, pela Procuradoria Geral da República (PGR), pela imprensa militante e pelo Presidente da República.
Aos integrantes da força-tarefa (e às suas famílias), obrigado pelos esforços no combate à corrupção! Que as conquistas da Lava Jato permaneçam na nossa memória nos inspirando na busca de um país em que nenhum homem esteja acima da lei.
Caio Coppolla - Bacharel em Direito
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