Após a “intervenção militar” de 31 de março de 1964, que assim jamais chegou a ser declarada, apesar de estar prevista com todas as letras na Constituição vigente à época, a de 1946, no seu artigo 176, da limpeza na política e prosperidade social e econômica alcançada durante o tempo em que os militares governaram, até 1985, ”infelizmente” o comando do pais acabou sendo “devolvido” para os que haviam sido destituídos, os quais acabaram escrevendo um “manual”, em 1988, ao qual chamaram “constituição”, ‘pelo qual a esquerda manteria as “rédeas” do país “perpetuamente”, independente da facção política ou ideológica que assumisse o seu controle.
Essa foi a verdadeira “arapuca” preparada pela esquerda contra a direita, e contra a sociedade brasileira, na qual ela caiu igual a um “patinho”, mas que parece não ter percebido até hoje essa realidade.
Enquanto a esquerda frequentemente cogita de mudar a constituição que ela mesma escreveu em 1988, com a finalidade, certamente, de “aperfeiçoar” o seu domínio absoluto sobre o país, qual não é a surpresa que surge quando o que se vê é justamente o paradoxo de que os maiores “guardiões” dessa constituição escrita pela esquerda são justamente as suas próprias “vítimas”, sobressaindo-se dentre as quais os militares que se perfilam numa entusiástica e permanente “continência” à “obra-prima” dos seus maiores algozes, os políticos e militantes de esquerda.
Essa absurda “fidelidade” dos militares à obra dos seus algozes significa praticamente a mesma coisa que um estabelecimento de ensino religioso se inspirar na obra do “diabo”.
A constituição de 1988, de “fio-a-pavio”, foi escrita tendo como principal meta o “revide” ao Regime Militar extinto em 1985, com todas as características usuais dos regimes políticos de esquerda, que aparentam ser democráticos e progressistas, mas que resultam, ao contrário, em ditaduras disfarçadas e atraso.
E a “ladroeira” dos 10 trilhões de reais durante os governos de esquerda? Onde esconderam essa fortuna que ninguém se interessa em recuperar?
E essa percepção pode ser observada simplesmente pela comparação entre o desenvolvimento do Brasil obtido durante os 21 anos do Regime Militar (de 1964 a 1985), contra a estagnação, o atraso, o retrocesso político, econômico e social obtido pela ação da esquerda durante os 33 anos em que mandou no Brasil, de 1985 a 2018. E que continua !!!
Será que deveria ser considerada tão “sagrada” assim a constituição escrita em 1988? Tão “sagrada” não foram “também” todas as cinco (5) constituições brasileiras anteriores? De 1824. 1891, 1934 (37), 1946, e 1967 (69)?
Mas a verdadeira armadilha que a esquerda deixou armada contra o povo brasileiro na “sua” constituição de 1988 chama-se “cláusulas pétreas”, que não podem ser objeto de reforma, de emenda constitucional, e que se constituem no verdadeiro “gargalo” que obstaculiza todas as grandes reformas que os brasileiros precisam. Mas que cláusulas pétreas de “m...” seriam essas, se nem mesmo as constituições que elas integram são “pétreas”? Como justificar bater continência para uma constituição e suas cláusulas pétreas que não têm nada de “pétreas”? Tancredo Neves não prometeu (conseguindo) uma constituição nova lá por 1984, quando o país vivia sob o comando da constituição e das cláusulas “pétreas” de 1967? Será que esse foi o homem mais poderoso que já pisou no Brasil? Cuja “vontade” escreveu uma constituição nova?
Sérgio Alves de Oliveira / Advogado e Sociólogo
Um comentário:
Heim?
Golbery, criou o Lula e o PT.
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