Já
que o ex-Presidente Lula da Silva, através dos seus advogados, não tomou
nenhuma providência até agora para fazer jus ao regime de progressão de regime,
ou prisional semiaberto, onde teria que trabalhar durante o dia e se recolher
ao respectivo presídio durante à noite, certamente pela ogeriza que sempre teve
à palavra “trabalho”, os procuradores da Lava Jato de Curitiba acabaram fazendo
essa tremenda “sacanagem” para “Sua Excelência”.
Invocando
o “bom comportamento” de Lula durante o período em que esteve preso, e após ter
cumprido 1/6 da pena, condições necessárias para decretação desse benefício, mais
parece que no “fundo” os referidos procuradores tiveram a iniciativa de
postular a progressão de regime para Lula como uma “desforra” ao “tiroteio”
contra a Operação Lava Jato que está partindo do Congresso Nacional e do
próprio Supremo Tribunal Federal.
Lula
está fazendo um “charminho” muito interessante no sentido de não se mostrar
simpático à sua progressão de regime, pretendendo com isso que a sua condenação
pelo Juiz Sérgio Moro seja anulada pelo STF, ou pelo TSJ, por intermédio de
qualquer uma das dezenas de “manobras jurídicas” e “chicanas processuais”, que simultaneamente
tramitam nos tribunais.
Mas
a ambição maior de Lula está lá em 2022, onde as anulações das suas condenações
o deixariam “ficha limpa” e apto a concorrer novamente à Presidência da
República, convencido que a sua “força política” e “prestígio eleitoral” não
teriam sido abalados, apesar de provadas e tornadas públicas todas as
falcatruas que cometeu, direta, ou indiretamente, durante o regime de mando do
PT.
Em
síntese, Lula recusa-se a trocar a vida de “rei” que sempre teve na
Superintendência da Policia Federal de Curitiba - que custa ao erário a
exorbitante quantia de DEZ MIL REAIS/DIA - e onde desfruta de mordomias somente
acessíveis aos mi/bilionários, por uma vida “comum”, em que teria que fazer o
extremo “sacrifício” de trabalhar, como todos, e não só governar um país
fazendo “politicalha” e roubando tudo que encontra pela frente.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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