sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Vingança maligna ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho

A Procuradora Geral da República, senhora Raquel Dodge, depois de tentar fazer acordo com Deus e com o Diabo para permanecer no cargo, terminou não conseguindo. Eu, no lugar dela, teria usado o meu último dia na função pera reunir os amigos e colaboradores e fazer uma despedida com honra e dignidade, ao invés de tentar se vingar dos que não concordaram com a sua permanência na PGR. O cargo, se é que ela não sabe, é de livre arbítrio do presidente da República.
No apagar das luzes de sua inesquecível gestão na PGR, Raquel Dodge publicou 90 portarias. Moveu uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender qualquer ato do poder público para censurar professores em sala de aula. Uma resposta às tentativas em diversos estados de implementarem políticas conhecidas como “Escola Sem Partido”, quando filmar professores em sala de aula seria permitido para evitar a prática da “doutrinação” política ou ideológica, hoje existentes nas salas de aula com militantes políticos disfarçados de professores.
Gente, tem mais, ainda na véspera de deixar o cargo, a procuradora criou um cargo para abrigar uma amiga e para essa excrescência deu o nome de assessoria de Apoio Interinstitucional do CNJ. Como esse cabide nunca existiu, ele foi criado de ultima hora por meio de uma portaria conjunta com Dias Toffoli, presidente dos dois muquifos – o Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Prometo que é a ultima, para não vomitar. Como o presidente não poderia ficar de fora em sua vingança, a frustrada e revoltada resolveu dar-lhe uma cutucada direta. Ainda no seu ultimo dia de rainha, a procuradora pediu ao Supremo Tribunal Federal para derrubar todos os decretos do presidente Jair Bolsonaro que tornaram mais flexíveis as exigências para a posse e o porte de armas. Gostaria de saber quando a minha terra vai poder ser chamada de pais. E para completar minha frustração; estou fora de minha base e escrevendo em um PC que só “sabe” escrever em inglês; estou sem acentos, til e cedilhas.
Humberto de Luna Freire Filho - Médico -Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

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