segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ágatha ✰ Artigo de Cláudia Wild

A morte da pequena Ágatha é lamentável, mas a politização do caso é vil. O país enfrenta uma guerra contra o crime organizado, nela inocentes podem morrer. A indignação seletiva é sempre muito atual: ontem, um policial militar em serviço também foi executado por criminosos no RJ.
Culpar a PM, sem nem saber de onde partiu o tiro que matou Ágatha, é desonesto. O crime organizado usa fuzis como nós usamos uma reles escova de dente. A responsabilidade da morte da menor, sob qualquer ângulo que se olhe, é da bandidagem que assola o país. Ela causou o episódio.
Nossos valorosos policiais trabalham, na maioria esmagadora das vezes, de forma correta e em total desvantagem na luta contra o crime. A feroz campanha difamatória que se arrasta ao longo de décadas contra a PM, e polícias em geral, foi meticulosamente criada e tem alvo político.
Querem de todas as formas tirar do Estado o poder para combater o crime. A tática revolucionária é antiga. A ‘defensoria’ dos direitos humanos, até o ano passado, tinha conseguido colocar o Estado como um espectador do crime, mas com o novo governo tudo mudou. Daí o desespero!
Infelizmente nessa guerra muitos morrerão até que os índices de criminalidade sejam trazidos para níveis minimamente civilizados. O país enfrenta a barbárie dos criminosos e a falsa narrativa de seus defensores que, de forma cínica, condenam agentes da lei e protegem bandidos.
Os tipos, e seus apoiadores, que hoje bradam contra a PM são aqueles que desenvolvem/aplaudem leis para garantir a máxima impunidade e proteger bandidos. Eles não se importam com a vida da Ágatha ou do PM, querem um pretexto para manter o Estado e seus cidadãos reféns do crime.
O Brasil amadureceu e já percebe as armadilhas escondidas em uma narrativa pueril, charlatã e que é, eminentemente, usada com fins politico-ideológicos. A polícia não é a causa do crime: é uma importantíssima instituição que atua na sua prevenção e repressão. Simples assim!
Cláudia Wild

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