Não há diferença entre o Zé de Abreu da novela e o sabujo da vida real.
Ao saber que Regina Duarte fora convidada para o cargo que cobiça desde 2002, José de Abreu reagiu com uma cusparada pelo Twitter: “A mulher ideal para participar do governo nazista-homofóbico-miliciano”. A frase confirma que não há diferença entre o Zé de Abreu da telinha e o Zé de Abreu da vida real. Ambos são coadjuvantes congênitos. E nenhum dos dois vale nada.
É por isso que o ator de quinta garante a sobrevivência repetindo o mesmo papel: é sempre ele o cafajeste da novela. Os diretores nem precisam detalhar o que ele deve fazer quando vai começar a gravação. Basta recitar a frase de sempre: “Seja você mesmo, Zé”.
Augusto Nunes - Jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário