É bom, de vez em quando, ver as coisas públicas caminhando na direção contrária da flecha que aponta: “Erro”. No caso, estamos vendo o BNDES, esse BNDES que tanto deitou e rolou nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff devolver – isso mesmo, devolver – dinheiro ao Tesouro Nacional. São importâncias que vêm dos seus lucros e da venda de ações que o banco tem em diversas empresas, incluindo estatais como a Petrobras.
Entregues ao caixa central do governo, servirão para pagar porções da dívida pública – e, em consequência, fazer com que se gaste menos dinheiro dos impostos com o pagamento do saldo devedor. É dinheiro que, de uma forma ou de outra, servirá para custear despesas mais úteis que a de pagar os “rentistas” que tanto indignavam a esquerda quando o baile fiscal não era dançado por ela.
Dinheiro de BNDES, nos 13 anos e meio em que o PT ocupou o governo, ia para outros bolsos, como é bem sabido. Iam para formar “campeões nacionais” – empresários brasileiros que, com o seu talento sobrenatural para os negócios, se tornariam um espanto na economia mundial. Lembra-se de Eike Batista? Pois é.
Outras grandes ideias foram financiamentos para empreiteiras amigas fazerem obras em países de notável reputação como bons pagadores no mercado internacional – Cuba, Angola, Moçambique, Venezuela e mais do mesmo. Melhor seguir no caminho oposto.
J. R. Guzzo - Jornalista
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