segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Com apoio da esquerda, dos bancos, e da Globo, Huck será o novo presidente. A não ser... "Moro" ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Estou plenamente consciente que qualquer ser “pensante” vai acabar rindo da “macabra” previsão que abre esse artigo. Mas infelizmente nem todos os brasileiros se enquadram nessa categoria. Mas são os que decidem as eleições.
Mas se considerarmos que no país das piadas muitas delas acabam sendo levadas a sério, se tornam realidade, definindo o futuro político do seu povo, essa hipótese, ou essa “probabilidade”, da esquerda retomar o poder no Brasil com “outra cara”, não pode ser descartada.
Com palhaços de todo tipo detendo mandatos eletivos, e “contaminando” a política como um todo, ao lado dos corruptos e ladrões de toda a espécie, na verdade não causaria nenhuma surpresa se um “desses” acabasse sendo eleito para ocupar a cadeira presidencial. “Antes” já aconteceu.
Parece que tramitam em paralelo a possível candidatura de Luciano Huck, que até foi fazer “média” lá em Davos, o “queridinho” da Globo, e a possível alternativa de uma candidatura “puro sangue” de esquerda, cujo preferido se fixa no ex-Presidente Lula da Silva, mais conhecido pelo apelido de “encantador de burros”.
Neste sentido, caso inviabilizada uma candidatura de Lula, sem dúvida essa vertente político-ideológica optaria pelo apoiamento de uma candidatura com a qual tivesse afinidade de “princípios” e interesses, com boa chance de vencer. A ex-Presidente Dilma Rousseff, do PT, foi bem clara quando afirmou que “eles” fariam aliança “até com o diabo” para vencer qualquer candidatura conservadora. E parece que o “diabo” (Huck?) está se colocando à “disposição” do PT.
Por um lado, a Globo se encontra numa situação realmente “desesperadora”, principalmente em vista do Presidente Bolsonaro ter mandado fechar as torneiras, onde ela “bebia” dinheiro à vontade. Para ela, portanto, 2022 será “tudo ou nada”.
E uma eventual “frente” política da esquerda, com a Globo, os institutos de pesquisa, e os bancos (que nunca ganharam tanto dinheiro como na “era” do PT), praticamente se tornará imbatível nas próximas eleições presidenciais.
Ora, a Argentina – cujas escolhas políticas têm se repetido no Brasil de bom tempo para cá - já sinalizou sobre uma provável vitória da esquerda nas próximas eleições presidenciais. Apesar dos seus esforços, parece que o desgaste político do Presidente Bolsonaro tem superado a probabilidade da sua reeleição. O “boicote” feito pelo Senado, pela Câmara Federal, e pelo Supremo Tribunal Federal, ao seu governo, pode ser visto a “olho nu”. E Bolsonaro não tem reagido com a força que seria necessária, embora prevista textualmente na Constituição (Art.142).
Tudo leva a crer, portanto, que uma radical mudança de estratégia poderia reverter essa “tendência” política, pró-PT, “et caterva”.
Na minha modesta visão, Bolsonaro não conseguiria repetir em 2022 a votação que teve em 2018, quando ele era a “novidade”. Seu desgaste foi muito grande.
Mas o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, poderia alimentar essa expectativa. Certamente ele conseguiria mais votos que Bolsonaro. Provavelmente venceria, contra a pouca chance do atual Presidente.
Mas deve ficar bem claro que estou “trabalhando” exclusivamente dentro do cenário político existente. Se fosse “por mim” eu não optaria nem Bolsonaro, nem Moro. Mas “muito menos” por Lula, Huck, e toda essa “camarilha”. Bolsonaro por lhe faltar coragem para enfrentar o “inimigo ” à altura do necessário. E Moro pela sua formação extremamente “legalista” de juiz de Direito, onde normalmente a constituição e as leis estão acima mesmo de “deus”.
Parece que Moro também não consegue enxergar claro que tudo aquilo que ele combate tem a proteção de uma “legalidade” escrita pelos pilantras que quase destruíram o Brasil desde 1985. E que toda essa “legalidade” não merece outro destino: ser queimada numa grande fogueira.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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