Tudo já foi feito para tentar derrotar Bolsonaro, mas seus adversários não vão parar.
Se o fenômeno que levou Bolsonaro ao poder ainda surpreende o establishment, que até hoje não entendeu muito bem, a maneira de derrotá-lo ainda está sendo buscada pelo método da tentativa e erro. Após a chegada de Bolsonaro ao poder e o convite aceito por Sergio Moro para integrar o Governo, o Presidente ficou ainda mais forte e vinculado ao discurso que o elegeu.
A PRIMEIRA TENTATIVA: ENFRAQUECER BOLSONARO E MORO
Em um primeiro momento iniciou-se uma ofensiva contra Bolsonaro e sua família, que já tiveram a vida virada do avesso. Ataques incessantes, distorções, fake news, pautas bombas no Congresso e até a atribuição de culpa a Bolsonaro por uma suposta proximidade do planeta com o Juízo Final (não é piada, clique aqui) buscaram diminuir a popularidade do Presidente da República. Paralelamente, Sergio Moro também começou a sofrer um processo de demonização, conforme alertamos aqui neste blog, pois o Ministro garantia bons resultados e prestígio ao Governo.
Um ano depois, o sistema percebeu que conseguiu desgastar Bolsonaro, mas muito pouco. E que Sergio Moro permaneceu intacto. Ficou claro para eles que para derrotar Bolsonaro e, consequentemente, a queda dos juros, a diminuição nos índices de criminalidade, o avanço da economia, a criação de empregos, o fim dos privilégios e da troca de cargos por apoio político, era preciso divorciar Bolsonaro e Sergio Moro.
A SEGUNDA TENTATIVA: FORTALECER MORO E DIVORCIÁ-LO DE BOLSONARO
Algumas tentativas nesse sentido foram frustradas ainda em 2019. Recentemente, em entrevista no Roda Viva, uma bancada de inquisidores dedicou-se durante quase duas horas à tentativa de arrancar do Ministro da Justiça uma amargura, uma demonstração de insubordinação, de desrespeito, qualquer coisa que pudesse alimentar uma picuinha entre ele e Bolsonaro. Nova frustração.
O establishment entendeu, então, que era chegada a hora de fazer de Sergio Moro um virtual candidato a Presidente da República – sem combinar com o Ministro – e sustentar desavergonhadamente que o Presidente da República está enciumado e preocupado com isso e busca desprestigiá-lo e humilhá-lo publicamente.
A narrativa é ruim. Qualquer um que pare cinco minutos para analisar o caso, percebe que toda essa conversa se constrói sobre uma ideia equivalente a de procurar cabelo em ovo. Todavia, a audácia da imprensa – que é paga para isso – sustenta com indisfarçável cara de pau a tese, a despeito de todos os desmentidos públicos.
Neste exato momento o debate está sendo fomentado com base em uma informação falsa e publicamente desmentida por Bolsonaro e pelo Ministro Augusto Heleno do GSI de que o Presidente pretende tirar a Segurança Pública da pasta de Sergio Moro. Baseados em um pedido de secretários de segurança, a imprensa e os formadores de opinião a elas consorciados alteraram o autor da ideia e a colocaram na conta de Bolsonaro.
De nada adiantaram os desmentidos. Todos os jornais desta sexta-feira, 24 de Janeiro, e até uma revista semanal está se dedicando à narrativa que pretende divorciar Bolsonaro e Moro. O sistema escolheu Moro para derrotar Bolsonaro para, depois disso, trabalhar para derrotar Sergio Moro e fazer com que o país volte a ser o país dos rentistas, do crime organizado, a serviço das grandes corporações e dos privilegiados.
Você só cai nessa se quiser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário