sábado, 11 de janeiro de 2020

Irã, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela sentam no "colo" dos russos e chineses ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Se alguma dúvida ainda persistisse no ar sobre os FUNDAMENTOS MORAIS que sustentam o PODER POLÍTICO na Rússia e na China, essa mesma dúvida desapareceria no exato momento em que se desvendasse os perfis morais, políticos, sociais e econômicos dos 4 (quatro) países que são os seus “protegidos” e “assistidos”, tornando-se em consequência ”anexos” dessas duas grandes potências mundiais, seus “espelhos”, com “soberanias” somente aparentes, em troca de “proteção”, inclusive bélica.
São essas, portanto, nações muito “covardes”.
Não tivessem sido protegidos até agora pela Rússia e pela China, com certeza esses quatro países “nanicos” já teriam sofrido “intervenções”, internas, a partir dos seus próprios povos, as maiores vítimas dos regimes de terror e abolição completa das liberdades civis implementadas nessas “tiranias”.
Tudo isso significa dizer que o regime de terror, opressão e repressão, contra os seus povos, que corre solto no Irã, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela, além de diversos outros países que não “aparecem” tanto, tem PATROCÍNIO INDIRETO da Rússia e da China, que sempre insinuam com ameaças “bélicas” os diversos países solidários que ofereçam qualquer tipo de ajuda humanitária aos sofridos povos dessas tiranias, “guarnecidas”, imoralmente, pelas duas grandes potências mundiais.
Gilberto Freyre, em “Casa-Grande & Senzala”, ”desenhou” com perfeição, em termos de sociologia brasileira, na época do “patriarcado”, a opressão e o terror cometidos pelos patriarcas das “Casas-Grandes” contra os seus escravos, da “Senzala”, mas que nunca faziam isso “diretamente”, ”pessoalmente”, porém através de prepostos, geralmente os chamados “capatazes”, para fazê-lo, e assim “justiçar” os escravos faltosos.
O “patrão” acabava se passando por “bonzinho”, ”lavando as suas mãos”, relativamente à punição e maus tratos dos escravos. O “demônio justiceiro” estava na pessoa do “capataz”, que fazia o serviço “sujo”, sob as ordens do patriarca.
Essa relação (des) humana desenhada na “Casa- Grande & Senzala”, por Gilberto Freyre, pode ser transferida sem medo de erro para as relações entre a Rússia e  China (os “coroné”, donos da Casa Grande), os  seus 4  (quatro) países “capachos”, no caso, “os capatazes”, com  os respectivos povos desses países assumindo o papel dos “escravos”, maltratados, indiretamente pelos “coroné”, Rússia e China que dão  as ordens, e diretamente pelos “capatazes”, representados pelos tiranos que governam cada  um desses países, e que as executavam com canina fidelidade.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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