Se
alguma dúvida ainda persistisse no ar sobre os FUNDAMENTOS MORAIS que sustentam
o PODER POLÍTICO na Rússia e na China, essa mesma dúvida desapareceria no exato
momento em que se desvendasse os perfis morais, políticos, sociais e econômicos
dos 4 (quatro) países que são os seus “protegidos” e “assistidos”, tornando-se
em consequência ”anexos” dessas duas grandes potências mundiais, seus
“espelhos”, com “soberanias” somente aparentes, em troca de “proteção”, inclusive
bélica.
São
essas, portanto, nações muito “covardes”.
Não
tivessem sido protegidos até agora pela Rússia e pela China, com certeza esses
quatro países “nanicos” já teriam sofrido “intervenções”, internas, a partir
dos seus próprios povos, as maiores vítimas dos regimes de terror e abolição
completa das liberdades civis implementadas nessas “tiranias”.
Tudo
isso significa dizer que o regime de terror, opressão e repressão, contra os
seus povos, que corre solto no Irã, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela, além de
diversos outros países que não “aparecem” tanto, tem PATROCÍNIO INDIRETO da
Rússia e da China, que sempre insinuam com ameaças “bélicas” os diversos países
solidários que ofereçam qualquer tipo de ajuda humanitária aos sofridos povos
dessas tiranias, “guarnecidas”, imoralmente, pelas duas grandes potências
mundiais.
Gilberto
Freyre, em “Casa-Grande & Senzala”, ”desenhou” com perfeição, em termos de
sociologia brasileira, na época do “patriarcado”, a opressão e o terror
cometidos pelos patriarcas das “Casas-Grandes” contra os seus escravos, da
“Senzala”, mas que nunca faziam isso “diretamente”, ”pessoalmente”, porém
através de prepostos, geralmente os chamados “capatazes”, para fazê-lo, e assim
“justiçar” os escravos faltosos.
O
“patrão” acabava se passando por “bonzinho”, ”lavando as suas mãos”, relativamente
à punição e maus tratos dos escravos. O “demônio justiceiro” estava na pessoa
do “capataz”, que fazia o serviço “sujo”, sob as ordens do patriarca.
Essa
relação (des) humana desenhada na “Casa- Grande & Senzala”, por Gilberto
Freyre, pode ser transferida sem medo de erro para as relações entre a Rússia
e China (os “coroné”, donos da Casa Grande), os seus 4
(quatro) países “capachos”, no caso, “os capatazes”, com os respectivos povos desses países assumindo o
papel dos “escravos”, maltratados, indiretamente pelos “coroné”, Rússia e
China que dão as ordens, e diretamente
pelos “capatazes”, representados pelos tiranos que governam cada um desses países, e que as executavam com
canina fidelidade.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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