Dois coelhos numa cajadada só. As imagens falam por si.
Não, a mulher não puxou o braço de Bergoglio. Segurava sua mão com firmeza, gritando algo em língua ainda não identificada, mas em visível apelo desesperado.
A julgar por sua aparência, pode ser que seja uma chinesa, implorando a atenção do Papa sobre o massacre de cristãos na China.
O que essa senhora ajudou a revelar ao mundo sobre Bergoglio?
Revelou que é um homem desprovido de sincera comiseração e de humildade, a menos que seja para fazer proselitismo socialista.
Já vi muitos padres assim, ao longo da vida - todos eles afastando fiéis da Igreja.
Revelou também que Bergoglio não é aquele moço tão "benedicto" assim, como se lhe mostra o recente filme "Os dois Papas", no qual o ex-papa Hatzinger é retratado como aquele que, segundo as próprias palavras de seu personagem, a certa altura de conversação com Bergoglio, “perdeu a capacidade de ouvir a Deus”. No filme, essa teria sido a razão de sua decisão de ceder o trono àquele que tinha certeza de que o substituiria.
Jamais se viu cena semelhante ocorrida com nenhum dos três Papas que antecederam Bergoglio.
Sabem aquilo que está em moda exigir de ocupantes de cargos destacados mundo afora? A liturgia do cargo. Vira e mexe, a imprensa e pessoas nas redes sociais desfiam rosários inteiros de críticas sobre este ou aquele personagem que não age conforme julgam ser adequado.
Geralmente fazem isso com pessoas que não sejam de seu agrado. Com os que lhes são simpáticos, “passam flanela de brilho intenso”.
Bergoglio pediu desculpas publicamente. Está bem longe de ser o suficiente.
Ele pode ser um humano como outro qualquer, de seus aposentos para dentro. Para fora, é o representante de séculos de doutrina cristã católica, da Igreja do Pai, do Filho e do Espirito Santo.
Tomara que o episódio lhe sirva para abrir os olhos em relação aos cristãos perseguidos na China e mundo afora.
Ele costuma se preocupar muito mais com florestas, com refugiados e com ditadores socialistas.
Christina Fontenelle - Jornalista
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