O acadêmico e agora graduado em Relações Internacionais pela Ufrgs, Eduardo Rius, 23 anos, disse hoje que planejava há três anos escandalizar o público ao retirar seu diploma durante a formatura. Foi o que ele fez no dia 3 de fevereiro, no Salão de Atos da Ufrgs, mas ele só chocou alguns pais de alunos e os professores, à exceção de um deles, que acompanhou os colegas do formando, disparando aplausos frenéticos, enquanto Eduardo desfilava sob os acordes de Parabéns, um dos hits do transformista Pablo Vittar, calçando sapatos de verniz vermelhos de salto alto, cuecão dourado e requebrado digno de cantora de cabaré.
Ele disse ao jornal Zero Hora que foi um clamor à liberdade. Rius acha que violar as regras de solenidades formais como as de uma graduação, representa plena liberdade de expressão por parte de indivíduos pertencentes à comunidade gay, como é o caso dele.
Há controvérsia.
Em Ibirubá, terra natal de Rius, não há consenso sobre isto.
Eduardo Rius nunca escondeu suas preferências sexuais, conforme inúmeras fotos e manifestações que faz nas redes sociais, onde abundam purpurinas, arco-íris, caras e bocas.
O reitor Oppermann, que passa pelos últimos momentos de sua administração lulopetista, tirou nota para não dizer nada, o que significa não ter achado nada demais no caso.
Esta é a Ufrgs que o lulopetismo deixou como herança.
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