sábado, 29 de fevereiro de 2020

A "vingança" de Dilma: muita gastança e vôos pelo mundo ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Certamente uma das maiores das vergonheiras públicas convertidas em lei na história do Brasil foi aquela que durante o primeiro Governo de Fernando Henrique Cardoso garantiu inúmeras vantagens e mordomias “vitalícias” aos ex-Presidentes da República Federativa do Brasil, ”coincidentemente” incluindo o “futuro” do próprio Presidente da República da época, o sociólogo FHC (lei Nº 7.474/86).
FHC tentou esconder essa “vergonheira” que o beneficiaria no futuro próximo, usando os artifícios do avestruz, que enfia a cabeça no buraco “pensando” que assim esconde todo o corpo, para escapar da ação do seu predador. Ao invés de, como Presidente, SANCIONAR, a referida lei, como é de praxe, deixou essa tarefa absolutamente imoral (naqueles tais de toma lá-dá-cá), para ser executada pelo então Presidente da Câmara dos Deputados, que na ocasião ocupava o cargo de Presidente da República, e que sancionou a referida lei, tendo o “pejo” de nem deixar registrado o seu nome na dita Lei 7.474/86, também agindo como o avestruz.
Não é preciso relembrar quais são as inúmeras mordomias asseguradas ao 6 (seis) ex-Presidentes da República (José Sarney, Collor de Mello, FHC, Lula, Dilma e Temer), de todos conhecidas, delas despontando os 6 (seis) assessores, e dois carros de luxo, com motoristas, além de viagens ilimitadas por todos os quadrantes do mundo, bancadas pelo erário.
A única experiência que Dilma Rousseff teve na iniciativa privada foi na montagem de uma lojinha de “1,99”, que não teria dado  certo, passando o resto da sua vida “dependurada” em cargos de confiança (CC) de governos, na Prefeitura de Porto Alegre (Secretária Municipal), no Governo do RS (2 vezes Secretária de Energia, Minas e Comunicações), e  Ministra de Lula (Casa Civil), assumindo, finalmente, em 2010, durante 1,5 mandatos eletivos, até ser impichada, em 2016, a  Presidência  da  República, por  influência no PT do então Presidente Lula da Silva, apelidado “encantador de burros”, e na verdade  o “ditador” do seu partido.
Mas os gastos exacerbados de Dilma Rousseff, que sozinha conseguiu a “proeza” de ultrapassar os  gastos somados de todos os outros 5 (cinco) ex-Presidentes, incluídos os relativos à sua campanha eleitoral “frustrada” para o Senado de Minas Gerais, em 2018, onde foi derrotada, traz à tona a estupenda  irresponsabilidade política dos protagonistas dessa estapafúrdia lei, na verdade ”predadora”  do erário, assentados nos Poderes Executivo e Legislativo Federais.
Dilma Rousseff, por exemplo, gastou só em 2018, com hospedagens e diárias dos seus assessores (sem contar os seus vencimentos), e combustível para os seus dois carros de luxo  oficiais, mais de meio milhão  de reais.
Ora, se por um lado o uso e abuso de todas essas mordomias oficiais só podem ser atribuídos a ex-Presidentes desprovidos de qualquer consciência pública, e mesmo de vergonha na própria cara, menos verdade não é que essa ausência de vergonha na própria cara é certamente muito maior em relação aos responsáveis pela aprovação dessa absurda lei, e talvez maior ainda relativamente às autoridades públicas e políticos que possuem poderes para revogar essa absurda lei e não o fazem.
Por que o Presidente Bolsonaro, por exemplo, nem ao menos “tenta” editar uma “ medida provisória”, dentre as tantas outras que frequentemente edita, revogando essa “vergonheira”, apesar de com essa medida estar renunciando a esse mesmo benefício após deixar a Presidência? Não seria essa uma tentativa de medida “moralizadora”, que colocaria o Congresso em autêntica “saia justa”? Faltar-lhe-ia “moral” para tanto?  Interesse político ou próprio?  Coragem? O que seria, afinal?
Se Juca Chaves tivesse conhecido Dilma Rousseff, quando compôs “Presidente Bossa Nova”, na década de 50, (...“Voar, voar, voar, voar; Voar, voar para bem distante...”), certamente teria dedicado essa música à Sua Excelência, “a viajante-voadora”, e não ao então Presidente Juscelino Kubitchek, que foi um mero “amador” na arte de voar, se comparado com ela, e que mais viajava da “Velhacap” para Brasília, ida e volta.
Nesse exato sentido, Dilma está competindo, seriamente, “pari passu”, em quilometragem aérea, com aquele pilantra que preside a Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, campeão de uso (e abuso) “gratuito” dos jatinhos da FAB.
 Dilma Rousseff vive permanentemente voando pelos 4 Continentes do mundo, sempre acompanhada de assessores, tudo às custas do povo !!!
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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