O establishment é um somatório de forças muito poderosas. A força de suas ações são muito difíceis de suportar, mas a internet legou um prejuízo a ele. Suas ações coordenadas hoje são facilmente desmascaradas e levadas ao conhecimento de grande parte da sociedade. Desde que Bolsonaro começou a despontar como um risco eleitoral para os poderosos, as sucessivas tentativas de destruí-lo vêm sendo tornadas públicas. Agora há mais uma da qual vamos tratar.
A mentira de Patrícia
A matéria notoriamente mentirosa publicada pela Folha de S. Paulo no período eleitoral de 2018, que dava conta de que Bolsonaro estaria cometendo crime eleitoral de caixa 2 ao pagar por disparos de Whatsapp de forma não-contabilizada. Esta fraude travestida de notícia, da lavra da Sra. Patrícia Campos Mello, formalmente qualificada como jornalista, parecia assunto superado. Porém, como o lixo quase sempre pode ser reciclado, este circo volta à tona.
Hans River
A suposta fonte da Srª Patrícia Campos Mello seria o Sr. Hans River do Nascimento. Em depoimento ao MPF e à CPMI das Fake News, Hans River declarou que nunca fez disparos de Whatsapp para Jair Bolsonaro e sim para outros candidatos. Informou ainda que Patrícia Campos Mello teria insinuado a oferta de sexo em troca de informações que incriminassem Jair Bolsonaro.
A despeito da notória mentirosa ser Patrícia Campos Mello, o espírito corporativo da imprensa decidiu tratar o Sr. Hans River como o mentiroso e caluniador, ignorando o dever jornalístico de investigar e o fato de que River depôs sob juramento de dizer a verdade.
Bolsonaro e o furo de Patrícia
Tudo isso já é de conhecimento público. A novidade é que a história vem sendo requentada e, nesta terça-feira (18/02), o Presidente da República deu uma declaração dizendo que a jornalista “queria dar o furo a qualquer preço” contra ele. A expressão foi empregada pelo Presidente em duplo sentido, evidentemente, e tanto pode ser entendida no sentido de que ela queria levar ao conhecimento público material inédito, quanto no sentido malicioso.
Isso bastou para que todo o establishment se assanhasse e já começasse a pedir o impeachment do Presidente da República pela enésima vez, o que obviamente não se aplica. Não há relevância alguma no que foi dito pelo Presidente para enquadrá-lo em suposta quebra de decoro.
Lula pode tudo
Devemos lembrar que em 2004, Lula pretendia expulsar um jornalista do país por ter informado sobre os hábitos etílicos do então Presidente, tendo desistido de fazê-lo sob a condição de que o jornalista pedisse desculpas, o que ocorreu. Nem por isso houve engajamento por parte da mídia pedindo a cabeça do Presidente, apesar da intenção dele não apenas ofender um jornalista, mas a própria atividade da imprensa. Além disso, tratava-se de um caso em que o jornalista havia dito a verdade, ao contrário do que ocorreu no material de Patrícia Campos Mello.
Impeachment
As bases para um pedido de impeachment, de fato, são muito menos jurídicas do que políticas e econômicas. Collor foi impedido em meio a um cenário de super-hiper-inflação. Dilma, após jogar o país na maior crise econômica de nossa história. No caso de Collor havia zero fundamentação jurídica e seu processo tinha dois parágrafos. Foi um massacre do establishment. Não que Collor fosse santo: ele não é. Mas o processo não teve qualquer fundamento legal. O de Dilma, sim. Ela realmente cometeu crime de responsabilidade, mas, talvez se o país tivesse bem economicamente, não houvesse clima para o processo.
No caso de Bolsonaro não há razões de ordem jurídica ou econômica para temer. O risco político sempre há, já que o impeachment é uma decisão de um conjunto de criminosos que formam a maioria dos parlamentares. Além disso, querem acostumar nossos ouvidos e nossas mentes com a ideia de impeachment de Bolsonaro, que é absurda.
Um comentário:
Não podemos ignorar que a corrupção tomou conta do pais. Que a globolixo exerce papel influente nessa escala de degradação moral de nosso pais. Denunciar todas essas tramas é obrigação de todo cidadão de bem.
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