Um questionamento que todo o cidadão brasileiro já deve ter feito a si mesmo é o seguinte:
Qual seria o motivo dos ataques diários, cotidianos e em massa da Rede Globo ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro?
E mais:
Qual o real interesse da emissora em tentar insanamente desgastar a imagem do presidente?
A resposta é simples. A Rede Globo está apavorada, aterrorizada e sem ter mais pra onde correr.
Como o próprio Bolsonaro já afirmou: “Acabou a mamata”.
Para quem não sabe, a concessão pública dos veículos de Rádio e TV é regulada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
A Rede Globo tem a validade de sua concessão se expirando em 2022, ou seja, precisará do aval do presidente da República para a aprovação. Bolsonaro, no entanto, já ponderou sobre a renovação dessa concessão.
“Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ter perseguição. Nem pra vocês, nem pra TV, nem rádio nenhuma. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês, nem pra ninguém”, disse Bolsonaro em um discurso em 2019, logo após a emissora tentar incriminá-lo no caso Marielle Franco.
Segundo a Constituição Federal o processo de concessão, no que pertine a emissão ou renovação é analisado pelo Executivo. Após isso, a decisão pela não-renovação ou aprovação tem que ser autorizada pelo Congresso em votação nominal.
A concessão da Globo durará 15 anos no total, com o vencimento em 10 de outubro de 2022. Por isso, Bolsonaro pode chegar a avaliar o processo ainda em seu mandato. Uma lei aprovada durante o governo Temer permite que o presidente decida sobre a concessão até um ano antes do vencimento, sendo assim, em 2021 o presidente já pode cancelar a concessão da emissora.
A última vez que a Globo precisou renovar sua concessão, foi em 2007, no governo Lula. Não teve nenhum problema.
Com Bolsonaro, a história certamente será diferente.
Assim, diante desse temor, a solução para a Globo é derrubar o presidente. Daí, o seu comportamento inconsequente, inescrupuloso e leviano. Esse é o dilema.
Otto Dantas - Articulista
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