quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Dez trilhões roubados do erário bancando escolas de samba? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

A tese informal aqui contida é no sentido de que os banqueiros do jogo do bicho, os conhecidos “bicheiros”, do Rio de Janeiro e de São Paulo, estariam cedendo uma parte dos seus “domínios “os ladrões do erário que roubaram 10 trilhões de reais de 2003 a 2018. Sem dúvida o dinheiro é sujo e ilícito igual, porém de fontes diferentes do “crime”.
Alguém por aqui tem ainda alguma dúvida que essa dinheirama roubada pela esquerda do erário, enquanto governou, estaria atualmente co-patrocinando os violentos ataques contra o Governo Bolsonaro em algumas importantes quadras carnavalescas onde desfilaram escolas de samba, nesse carnaval de 2020? E que não foi “de graça” a exibição de um palhaço gigante com faixa presidencial, apontando uma arma e fazendo continência, como fez a Escola de Samba Acadêmicos de Vigário Geral, numa clara referência, e debochando do Presidente Bolsonaro, no Rio de Janeiro? E que esse mesmo tipo de deboche repetiu-se no desfile de escolas de samba do carnaval de São Paulo? E que toda essa falta de respeito passou dos limites toleráveis do direito de crítica, tornando-se nítida propaganda política ilegal, ofensiva e fora dos padrões permitidos pela legislação eleitoral?
Antônio Gramsci, o grande pensador comunista italiano, que mais tem influenciado a esquerda brasileira nas suas estratégias e táticas para tomada e permanência no poder, dava extrema importância aos primeiros passos dessa longa caminhada, que seria a tomada do poder pelas vias pacíficas, e que se constituiriam, num primeiro momento, no domínio da educação, da cultura e das comunicações, no respectivo país “alvo”.
Sem dúvida  esses primeiro passos do “gramscismo” não só foram integralmente atingidos no Brasil, notadamente após a Constituição “esquerdista” de 1988, onde “eles” dominaram  a educação, a  cultura, e as grandes redes de comunicação, como além disso foram “ampliados”, estando hoje o espírito esquerdista acampado não só nas mais altas hierarquias religiosas da Igreja Católica, ”mancomunadas” com o Papa Francisco, por sinal  guindado ao Trono de Pedro pelas forças da Nova Ordem Mundial, e da esquerda internacional, ”infiltradas” no Colégio Cardinalício, como agora também não “perdoou” nem  as grandes entidades protagonistas da maior festa popular brasileira, as grandes  escolas de samba, e por isso o próprio “carnaval”.
Com a gigantesca “grana” roubada do erário - que tão somente para efeitos relativos em ordem de grandeza, supera o próprio valor do PIB brasileiro, de cerca de 6,5 trilhões de reais, e que significa mais que 12 vezes o valor da “economia” que o Governo estima fazer em 10 anos, com a recente reforma da previdência - acumulada em mão nada honestas, evidentemente, não é preciso muita inteligência para se concluir sobre o enorme “poder-de-fogo” dessa dinheirama roubada. Do seu alto poder de compra.
Além do domínio completo dos 3 (três) primeiros estágios da implantação do socialismo/comunismo (educação, cultura e comunicações), restou muito dinheiro ainda para comprar as maiorias dos parlamentares do “Congresso Nacional” (Senado e Câmara Federal), e as maiorias dos tais “Tribunais Superiores”, especialmente do órgão maior da Justiça, o tribunal constitucional denominado Supremo Tribunal Federal-STF, o que efetivamente se consumou.
Vê-se, por conseguinte, que o estágio do gramscismo “à brasileira” está muito adiantado. Mas não parou no tempo. Percebeu, com muito oportunismo, que seria preciso uma lavagem cerebral irresistível para conquistar a simpatia e o apoio do povo brasileiro.
E com o que grande parte do povo brasileiro mais se identificaria pare que se começasse essa “investida”, esse “trabalho” de lavagem cerebral? Em que grau de “hierarquia” o carnaval estaria na tábua de valores dos brasileiros? Valeria a pena investir no carnaval para conquistar a mente do povo brasileiro? Fazer e pagar toda a propaganda necessária para afastar qualquer resquício de rejeição cultural do povo brasileira à ideologia de esquerda/socialismo/comunismo?
Sem dúvida a resposta foi no sentido afirmativo. Se antes os “bicheiros” eram os únicos verdadeiros “patrões” das grandes escolas de samba, a partir de agora eles passariam a sofrer a “concorrência” de gente com muito mais dinheiro, e cujo vocabulário mais salientava “bilhões” e “trilhões”, em lugar dos simples “milhõezinhos” dos bicheiros “mixurucas”.
Somente um investimento criminoso de grande porte poderia explicar a enorme campanha, cara, difamatória e injuriosa, contra um governo manifestamente contrário à esquerda, ou seja, ao Governo Bolsonaro, no carnaval de 2020, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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