A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro espera apenas passar o Carnaval para começar a colher os primeiros frutos da delação premiada do ex-governador do Estado Sergio Cabral. Depois da festa, a promessa é de operações e diligências com base no depoimento firmado junto à Polícia Federal.
Segundo fontes da Jovem Pan dentro da Lava Jato, Cabral teria entregue alguns nomes do meio político e do poder Judiciário fluminense — algo que era esperado há muito tempo. Esse nomes não foram revelados, mas seriam atuais políticos e ex-políticos principalmente ligados ao MDB. Com relação ao poder Judiciário, juízes e até mesmo desembargadores.
Sergio Cabral Filho está preso desde 2016. Agora, detido no Complexo de Bangu, já foi condenado 13 vezes — juntas, as penas somam mais de 280 anos de reclusão. Essa colaboração pode ajudar o ex-governador daqui para frente, mas nada reduzirá as penalidades já aplicadas.
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