quarta-feira, 25 de março de 2020

É difícil defender a quarentena quando o armário já está vazio e o filho pede pão

Um pai de família não tem medo do vírus chinês, ele tem medo de faltar pão e leite para seus filhos
É fácil defender a quarentena em uma casa confortável, com TV, PC, armário cheio, sabendo que se não trabalhar vai haver salário

Os médicos veem o lado da saúde: quarentena.
Os economistas veem como manter os insumos para os médicos: economia.
Os líderes veem a moral e o bem estar emocional: calma, é só uma gripe (80, 90% não vão pegar).
A mídia vê o interesse de quem paga: histeria, distorções, pânico.
Cabe a nós o bom senso, a honestidade e o apartidarismo.
Opiniões rasas no conforto é fácil.
O mais difícil é entender que NENHUMA AÇÃO A SER TOMADA SERÁ SIMPLES
Temos que pensar que toda decisão terá pontos positivos e negativos.
Não seja simplista.
Não adianta falar que tem que seguir a quarentena a todo custo e não falar sobre os danos pós quarentena … onde vai morrer gente por falta de dinheiro pra saúde em geral, aumento da criminalidade, da fome, da depressão e do suicídio
Em poucos dias, os serviços essenciais não terão condições de continuar a funcionar sem os não essenciais.
A empresa que produz álcool em gel precisa da empresa de plástico que produz a garrafinha.
Sabe os delivery? Ja já vão precisar das embalagens de papelão.
Caminhoneiros com materiais de hospitais precisam de restaurantes, oficinas, borracharias.
E todas esses empresas precisam de outras…
Tem que haver prevenção aos grupos de risco e tem que haver o andar da economia.
Uma coisa depende da outra.
Ou chegamos ao consenso ou vamos igualmente sucumbir.
‎Luiz Gustavo Araújo - internauta, via redes sociais

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