quarta-feira, 15 de abril de 2020

A FIESP abaixa as calças para a China? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

A desculpa esfarrapada da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, de que a fotografia disseminada nas redes sociais da gigantesca bandeira comunista chinesa envolvendo quase totalmente o seu Edifício-Sede, à Avenida Paulista, São Paulo, como se fosse um prédio enrolado para presente, não teria sido divulgada após o “estouro” na mídia da pandemia do Covid-19, e sim antes, em outubro de 2019, na verdade em nada diminuiu o impacto negativo da  pequenez desse episódio, mesmo o tamanho da vergonha sentida pelo povo brasileiro frente à comunidade internacional.
A grande dúvida que me assola é se a FIESP estaria correndo atrás dos “yuans” chineses, para deles poder tirar algum proveito nos seus negócios, ou seria uma amostragem que essa organização teria aderido de corpo e alma ao “mecanismo” (establishment), que juntamente com a esquerda administram no Brasil os grandes interesses da Nova Ordem Mundial?
Todos devem ter percebido o acordo espúrio  em andamento em todo o mundo, certamente  também coordenado pela Nova Ordem Mundial, pelo qual o controle e os melhores frutos da economia mundial se concentrariam nos grandes capitais atrelados  à essa “Ordem”, compensando a sua “parceira”, nesse “consórcio”, a esquerda, que receberia em troca todo o PODER POLITICO dos países “sócios” da NOM, com autonomia para implantar nesses países uma espécie de  nova versão da “Nomenklatura”, talvez nos moldes daquela elite comunista privilegiada e corrupta que se adonou do poder  político na extinta União das Repúblicas Socialistas  Soviéticas.
E dentro desse objetivo, a matéria prima “humana” disponível no Brasil seria certamente a melhor do mundo, já que em nenhum outro lugar tem políticos tão corruptos.
Nos Estados Unidos, Donald Trump conseguiu trancar, pelo menos temporariamente, a consumação local do domínio desse “consórcio”, no aspecto político. Mas a esquerda não está “morta”, por lá, ”também”, sempre “insistindo” e “atenta”, à espera de nova oportunidade, como já teve antes com os “Clinton”, e “Obama”, pelo Partido Democrata.
Essa “puxada-de-saco” descarada da FIESP nos chineses - que apesar de eu não ter nada a ver com isso, cheguei a ficar “vermelho”, não de “comunista”, porém de “vergonha”-  atrás dos seus “yuans”, não tem paralelo na história do Brasil. Nunca fizeram isso antes, nem mesmo com os Estados Unidos, que sempre teve o monopólio da acusação esquerdista de ser ele “o imperialista”.
Mas a enorme diferença entre o “antigo” imperialismo dos americanos, em confronto com o novo imperialismo dos chineses, é que os americanos sempre “construíram”, ”edificaram”, o que passaram depois a explorar, a exemplo da indústria automobilística, ao passo que os chineses não estão “construindo” nada, só “comprando” as poucas “realizações” que os brasileiros conseguiram fazer. E comprando sempre o que tem de melhor!!!
Na nova “privataria” que se avizinha - após as “tucanas” e as do PT/MDB - dos ativos públicos federais, incluindo grandes obras de infraestrutura, que está prevista para breve, os chineses certamente arrematarão quase tudo a preço de “banana”, pelas facilidades que encontrarão para essas “negociatas” oficiais, comprando as melhores empresas públicas do Brasil, até com aquelas “moedinhas” de “yuans” que as suas crianças guardam nos seus “cofrinhos”. Só para se ter uma ideia, enquanto o PIB brasileiro é de apenas US$ 1,9 trilhões, o da China é de US$ 14,1 trilhões (cerca de 8 X o PIB do Brasil), e o dos EUA (o 1º), de US$ 21,4 trilhões.
Em vista dessa desagradável constatação, parece razoavelmente explicado os motivos pelos quais o Brasil jamais conseguiu se tornar uma Grande Nação. E nesse ritmo jamais vai conseguir. Nenhuma Nação de torna grande e vai para a frente sem ter um conjunto de “Grandes” Empresários, independente do “porte” da empresa, se grande, média, ou pequena, e que impulsionem o país para a frente, juntamente com seus trabalhadores, sem “mendigar” recursos no exterior, atrás das suas bandeiras, e constranger próprio povo.
Essa bandeira comunista chinesa enrolada na Sede da FIESP teria representado a filiação dessa entidade no “mecanismo”? Na esquerda? Ou talvez, diretamente, na Nova Ordem Mundial?
Além do mais, a FIESP não estaria se apropriando indevidamente das funções diplomáticas nas relações internacionais reservadas exclusivamente ao Palácio Itamaraty?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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