quarta-feira, 15 de abril de 2020

O Estado do Rio de Janeiro está refém de um celerado

Nas redes sociais a insatisfação com o governador é notória. 

A capital fluminense tem 763 favelas. Só na capital. Em muitas delas, há forças paramilitares – muitas vezes melhor armadas que os militares oficiais – que controlam seus territórios.
Se chutarmos que essa é realidade de metade das favelas, são cerca de 380 comunidades em que a força do Estado não entra, gozando de razoável autonomia para fazer ou deixar de fazer o que bem entenderem. Inclusive não cumprir quarentena.
São formigueiros humanos nos quais o coronavírus pode deitar e rolar, e infectar à vontade aqueles que serão vetores nas portarias, supermercados, farmácias e outros locais em que alguns de seus moradores trabalham.
PERSEGUIÇÃO AOS BANHISTAS
Mas parece que o Führer, perdão, o Governador acredita que o problema está em outro lugar. Cercou as praias do Rio com grades e proibiu o acesso à areia.
Mandar a Polícia Militar perseguir cidadãos que ousam andar na areia das praias cariocas é uma loucura de quem ignora solenemente a presença paramilitar nas comunidades. 
Banhista é retirada a força da praia no Rio
Essa palhaçada expõe os policiais a uma situação ridícula, vexatória, que diminui a credibilidade da corporação junto à sociedade. Intimida cidadãos que tentam espairecer ao ar livre, tratando-os como se fossem marginais.
Tudo isso porque um celerado fanfarrão (que em respeito aos leitores não classificarei aqui com os piores palavrões que cabem a ele) sentado na cadeira de governador quer aparecer e impor suas sandices, brincando de rei absoluto.
Witzel é um irresponsável que em poucos meses deixará esses mesmos policiais e todos os demais servidores do Estado do Rio sem seus vencimentos e colocará a culpa no Governo Federal, no preço do barril do petróleo ou até, quem sabe, nos astros, já que ele vive no mundo da Lua.
LIBERDADE PARA SEUS DELÍRIOS
A Assembleia Legislativa, feudo de um petista seu aliado, não oferece qualquer resistência às sandices deste sujeito. O Ministério Público fluminense, sucursal do PT e do PSOL, tampouco. Querem ajudar o maluco a colocar fogo no circo, pois o deles está garantido.
Em paralelo, Witzel estabelece uma série de contratos públicos sigilosos que impõem uma despesa bilionária ao povo fluminense, já depauperado.
O CAOS É INEVITÁVEL
Até o mês de dezembro, o Estado do Rio estará em convulsão social, com pobre matando pobre, com saques, pessoas desesperadas sem emprego, sem renda, sem ter o que comer. É inevitável. E o celerado estará lá, cercado do apoio da ALERJ e do MP, mandando a PM bater na sociedade como se fossem odiosos banhistas querendo tomar um banho de mar.

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