quarta-feira, 15 de abril de 2020

Sargento do Exército coordena projeto de desenvolvimento de respirador mecânico de baixo custo

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Essencial para manter a vida de pacientes graves com a COVID-19, um respirador mecânico de baixo custo está sendo produzido por um grupo de pesquisadores em Maceió. O projeto, que voluntariamente é coordenado pelo 1º Sargento Rodrigo Costa dos Santos, do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BI Mtz), tem por objetivo suprir a demanda dos hospitais por respiradores mecânicos.
A iniciativa de produzir o respirador mecânico partiu do Sargento Rodrigo, que também é matemático e possui projetos nas áreas de engenharia química e mecânica. A linha de pesquisa foi arquitetada a partir de uma engenharia inovadora, utilizando o ambu (reanimador manual) como princípio de funcionamento, pois o militar já teve contato com este equipamento no curso de resgate em áreas de difícil acesso.
Aliou-se aos conhecimentos do militar, a expertise do professor Edson Camilo, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), mestre em engenharia de produção e doutorando em engenharia industrial. Ainda fazem parte da equipe três membros da engenharia mecatrônica, um programador, um médico, e um engenheiro eletricista, especialista em respirador mecânico.
O protótipo funciona utilizando o ambu, que faz o aparelho gerar ventilação por meio de um artefato mecânico. O equipamento também possui sensores de fluxo de ar, de pressão e de volume. Permite, ainda, ser configurado por um profissional de saúde em parâmetros como frequência, volume epeep, entre outros, tudo por meio de um display touch.
O ventilador mecânico, batizado de “Respiral”, levou 15 dias para ser produzido (pesquisa e produção) e, segundo a equipe de pesquisadores, tem seu valor estimado em R$ 3.500,00. Os testes do “Respiral” só poderão ser realizados após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de também passar por certificação.

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