sábado, 21 de dezembro de 2019

CLT e “Justiça” Trabalhista ✰ Artigo de Telma Mathilde Renner

A CLT foi criada em 1943, num país cuja industrialização ainda engatinhava. Um monte de direitos, sem no entanto contrapor com o mesmo peso os deveres. Ah, mas essa legislação visava proteger o empregado, o espírito dela era esse. Ok. Mas foi assim que nasceu o “coitadismo” tão prejudicial e enraizado na nossa cultura. 
Que este protecionismo, possivelmente, se justificasse em 1943, portanto há 76 anos atrás (setenta e seis anos!) isso nem discuto, mas que hoje está completamente obsoleto, ah isso está! O empresário que tem sucesso é porque encara seu funcionário como um colaborador. Ele sabe que funcionário insatisfeito boicota a empresa. Prova disso são as inúmeras iniciativas e os departamentos de RH visando “motivação” para melhorar o desempenho. E funcionários bons são reconhecidos e disputados por empresas! Então o empresário evoluiu, mas a legislação foi piorando a cada dia, onerando e dificultando ao máximo, o desempenho das empresas. 
Cheia de norminhas e regrinhas, a toda hora mudada por políticos que sempre viveram ás custas do contribuinte e que para conquistar o seu eleitorado, foram apertando o cerco cada vez mais, e com isso dificultando a criação de mais empregos. “Justiça” Trabalhista que foi se inflando e se tornando cada vez mais poderosa e onipotente, quebrando empresas e, ainda por cima caríssima, hoje arrancando do bolso dos contribuintes brasileiros, 17 bilhões anuais. 
Juízes trabalhistas que tem total liberdade de “entender”, e interpretar como querem e lhes convém, criando jurisprudências que depois “preventivamente” acabam sendo incorporadas nas práticas do dia a dia da empresa, tornando o produto ou serviço cada vez mais caro e menos competitivo. O empresariado com medo da Indústria das Causas Trabalhistas, baixa a cabeça, aceita e não comenta. É hora de mudar para não quebrar! Países desenvolvidos não tem legislação que impede emprego e nem muito menos tribunal que pré-julga o empresário como se este fosse um criminoso em potencial e não, um Gerador de Empregos.
Telma Mathilde Renner - Empresária no RS

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