sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Saiba qual a estratégia dos inimigos de Bolsonaro para derrotá-lo em 2022 ✰ Artigo de Thiago Rachid

Tudo já foi feito para tentar derrotar Bolsonaro, mas seus adversários não vão parar.

Se o fenômeno que levou Bolsonaro ao poder ainda surpreende o establishment, que até hoje não entendeu muito bem, a maneira de derrotá-lo ainda está sendo buscada pelo método da tentativa e erro. Após a chegada de Bolsonaro ao poder e o convite aceito por Sergio Moro para integrar o Governo, o Presidente ficou ainda mais forte e vinculado ao discurso que o elegeu.
A PRIMEIRA TENTATIVA: ENFRAQUECER BOLSONARO E MORO
Em um primeiro momento iniciou-se uma ofensiva contra Bolsonaro e sua família, que já tiveram a vida virada do avesso. Ataques incessantes, distorções, fake news, pautas bombas no Congresso e até a atribuição de culpa a Bolsonaro por uma suposta proximidade do planeta com o Juízo Final (não é piada, clique aqui) buscaram diminuir a popularidade do Presidente da República. Paralelamente, Sergio Moro também começou a sofrer um processo de demonização, conforme alertamos aqui neste blog, pois o Ministro garantia bons resultados e prestígio ao Governo.
Um ano depois, o sistema percebeu que conseguiu desgastar Bolsonaro, mas muito pouco. E que Sergio Moro permaneceu intacto. Ficou claro para eles que para derrotar Bolsonaro e, consequentemente, a queda dos juros, a diminuição nos índices de criminalidade, o avanço da economia, a criação de empregos, o fim dos privilégios e da troca de cargos por apoio político, era preciso divorciar Bolsonaro e Sergio Moro.
A SEGUNDA TENTATIVA: FORTALECER MORO E DIVORCIÁ-LO DE BOLSONARO
Algumas tentativas nesse sentido foram frustradas ainda em 2019. Recentemente, em entrevista no Roda Viva, uma bancada de inquisidores dedicou-se durante quase duas horas à tentativa de arrancar do Ministro da Justiça uma amargura, uma demonstração de insubordinação, de desrespeito, qualquer coisa que pudesse alimentar uma picuinha entre ele e Bolsonaro. Nova frustração.
O establishment entendeu, então, que era chegada a hora de fazer de Sergio Moro um virtual candidato a Presidente da República – sem combinar com o Ministro – e sustentar desavergonhadamente que o Presidente da República está enciumado e preocupado com isso e busca desprestigiá-lo e humilhá-lo publicamente.
A narrativa é ruim. Qualquer um que pare cinco minutos para analisar o caso, percebe que toda essa conversa se constrói sobre uma ideia equivalente a de procurar cabelo em ovo. Todavia, a audácia da imprensa – que é paga para isso – sustenta com indisfarçável cara de pau a tese, a despeito de todos os desmentidos públicos.
Neste exato momento o debate está sendo fomentado com base em uma informação falsa e publicamente desmentida por Bolsonaro e pelo Ministro Augusto Heleno do GSI de que o Presidente pretende tirar a Segurança Pública da pasta de Sergio Moro. Baseados em um pedido de secretários de segurança, a imprensa e os formadores de opinião a elas consorciados alteraram o autor da ideia e a colocaram na conta de Bolsonaro.
De nada adiantaram os desmentidos. Todos os jornais desta sexta-feira, 24 de Janeiro, e até uma revista semanal está se dedicando à narrativa que pretende divorciar Bolsonaro e Moro. O sistema escolheu Moro para derrotar Bolsonaro para, depois disso, trabalhar para derrotar Sergio Moro e fazer com que o país volte a ser o país dos rentistas, do crime organizado, a serviço das grandes corporações e dos privilegiados.
Você só cai nessa se quiser.

Retomada do crescimento econômico é sólida ✰ Comentário de Rodrigo Constantino

 

As cordas que amarram o Reino Unido à União Europeia são mais fortes que a sua soberania? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Não consigo entender as razões pelas quais as autoridades do Reino Unido demoraram tanto tempo para (quase) consumar a sua libertação dos laços que o ligam à União Europeia, da qual é um dos membros.
Por um lado a União Europeia, sucessora da Comunidade Econômica Europeia, foi fundada em 1993, pelo “Tratado de Maastricht”, com 28 países “membros”, tendo por principal objetivo assegurar a união política e econômica entre eles.
Dito “tratado” foi revisto pelo “Tratado de Lisboa”, de 2009, hoje em vigor. Seus órgãos mais importantes são a “Comissão Europeia”, o “Conselho da União Europeia”, o “Conselho Europeu”, o “Tribunal de Justiça da União Europeia”, o “Banco Central Europeu”, e o “Parlamento Europeu”.
Mas o anúncio da pretensão do Reino Unido, o “aviso prévio”, em deixar a referida “união”, causou diversos embaraços políticos, “internos”, e na própria União Europeia, os quais se arrastaram por alguns anos.
 O que na verdade desagradou aos britânicos, e que por isso pediram desligamento da EU, deve ter sido o tratamento “frouxo” dado pela UE ao terrorismo implementado na Região, e à invasão islâmica sem qualquer controle, de certo modo também “incentivados” pela ONU.
Ocorre que se os britânicos tivessem seguido à risca os princípios mais elementares do direito internacional público, deveriam saber, de antemão, que o eventual desligamento, ou não, do Reino Unido, em relação à UE, seria decisão da sua exclusiva competência “interna”, dos seus Poderes Constitucionais “próprios”, e que não estariam sujeitos a impedimentos, embaraços ou quaisquer outros tipos de obstáculos eventualmente opostos pelas autoridades da União Europeia, sediada em Bruxelas.
É evidente que nenhuma “amarração” jurídica ou política, ”prendendo” os membros da União Europeia à referida “organização, poderia ter maior peso que a SOBERANIA INTERNA de cada país-membro.
Dessa forma, jurídica e politicamente, a “amarração” dos países-membros à União Europeia equivale ao mesmo vínculo que têm os países-membros da Organização da Nações Unidas, que também não pode impedir o desligamento de qualquer país “associado” que quiser fazê-lo.
O eventual desligamento de um país-membro da União Europeia, ou da Organização das Nações Unidas, deve ser totalmente LIVRE, em vista do princípio da soberania que assiste à todos os Estados Independentes. Esse direito ao desligamento se dá “ad nutum”, sem prejuízo da submissão do país “demissionário” às sanções previstas no respectivo pacto internacional.
Inclusive o “Tratado de Lisboa”, que hoje rege a UE, prevê no seu artigo 50 a possibilidade de desligamento de qualquer pais membro.
Será que Reino Unido sabia que a sua soberania deveria prevalecer sobre a sua ligação “societária” com a União Europeia, já que esperou tanto tempo pelo seu “sinal verde”? Pela consumação do “Brexit”?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

O que o feminismo trouxe ✰ Dom Manoel Pestana Filho

A farra aérea precisa acabar✰ Artigo de Augusto Nunes

A viagem de Santini ampliou o vasto acervo de abusos acumulado pela FABTur. 

Há coisas que não se faz, resumiu José Roberto Guzzo num artigo recente. A coisa pode não ser ilegal. Pode até permitir interpretações opostas no campo moral. Mas não pode ser feita. Ponto. Ocupantes de cargos públicos, por exemplo, não podem passear de avião com o dinheiro dos pagadores de impostos. Isso não se faz.
Foi o que acabou de fazer Vicente Santini, o n° 2 da Casa Civil demitido nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao substituir o chefe Onix Lorenzoni, Santini deduziu que poderia desfrutar dos privilégios concedidos a quem tem status de ministro de Estado. E requisitou um avião da Força Aérea Brasileira para inaugurar a rota Davos-Nova Delhi-Brasília. É a mais extensa da FABTur.
A sigla identifica a empresa informal cuja frota pertence à Aeronáutica. Um freguês da FABTur não compra passagens. Sem gastar um centavo, requisita um avião, determina o plano de voo e escolhe os companheiros de viagem. As despesas são bancadas pelo povo.
Santini é provavelmente o novo recordista na categoria Milhagem Numa Única Viagem. Mas o histórico da FABTur acumula um acervo de abusos e exotismos igualmente impressionantes. Em dezembro de 2013, por exemplo, Renan Calheiros invocou seus poderes de presidente do Senado para voar de Brasília ao Recife a tempo de submeter-se a mais uma sessão de implante de cabelo.
Basta uma canetada de Bolsonaro para reestatizar a FABTur. Há muito tempo ela pertence a um punhado de pais da pátria que debitam as despesas na conta do povo. Eles nunca aprenderão que certas coisas não se faz.
Augusto Nunes - Jornalista

Conheça o novo líder do PT na Câmara ✰ Os Pingos nos Is

 
Detalhes do currículo do deputado petista que vai liderar o PT na Câmara em 2020.

Porto Alegre, socialismo na veia.✰ Artigo de Percival Puggina

Se Stephen Hawking teve sua vida retratada no filme “A teoria de tudo”, o prefeito de Porto Alegre poderia motivar um filme cujo título fosse “A solução de tudo”. Nós cidadãos seríamos os protagonistas e financiadores.
Depois de apresentar aos porto-alegrenses a primeira e já descomunal parcela do novo IPTU, que crescerá em progressão aritmética nos anos vindouros, o prefeito retoma o esquema para “solucionar” o problema do preço excessivo do transporte por ônibus na capital. Trata-se de uma forma “criativa” de chegar ao mesmo resultado: tomar dos cidadãos os recursos necessários para isso.
Em vez de encontrar resposta e solução para o fato de a capital gaúcha ter o transporte por ônibus mais caro do Brasil (sem ser o melhor dentre todos), o prefeito optou por atacar os aplicativos de transporte, tarifando-os em R$ 0,28 por quilômetro rodado. Obviamente, o dinheiro que esse achaque proporcionará segue o mesmo fluxo do novo IPTU: sai do bolso dos cidadãos clientes do sistema para fazer sorrir o caixa. E vale o mesmo para a outra ideia luminosa que pretende constranger as empresas da capital a pagarem, por empregado, uma taxa mensal ainda indefinida. Essa taxa substituiria o vale transporte, independentemente do fato de esses empregados usarem ou não o transporte de ônibus da cidade. E lá vai a mão buscar nos mesmos bolsos a solução de tudo.
Não bastante o recurso assim amealhado, a administração resolveu buscar inspiração adicional na prática que vai se tornando comum em balneários e locais de grande fluxo turístico no exterior e se reproduz no Brasil – cobrar uma taxa de quem ingressa motorizado no espaço urbano. O problema é que o grande fluxo diário em direção a Porto Alegre (majoritariamente oriundo da Região Metropolitana) não se forma com pessoas interessadas em visitar o Museu Júlio de Castilhos, ou em assistir o pôr do sol sobre as águas do Guaíba. É gente que vem trabalhar e gerar riqueza, consumir e deixar seu dinheiro na cidade, buscar atendimento na rede de serviços de saúde, resolver problemas em repartições estaduais e federais por um motivo que parece ter sido esquecido pela voracidade fiscal da administração: Porto Alegre é a capital do Estado, com funções e responsabilidades que não podem ter acessibilidade restrita.
A iniciativa de encaminhar tais projetos à Câmara foi saudada pelos jornalistas locais sabidamente afinados com o pensamento de esquerda. Reconheceram e louvaram o DNA socialista do pacote de Marchezan. Todos se esqueceram, no entanto, de sublinhar devidamente algo que é a parte perversa desse DNA: os socialismos vivem do dinheiro alheio, se oxigenam metendo a mão no bolso de uma parcela da sociedade até que o dinheiro vá embora ou acabe. Ideias para produzir isso é que não faltam. Com novas taxas, por exemplo, seria possível viabilizar uma nova estação rodoviária, restaurar a dignidade da Rua Voluntários da Pátria e revitalizar o Cais Mauá.
O corolário que acompanha as medidas socialistas é a escassez de tudo, a deterioração de tudo, a miséria servida em prato de papelão até que só reste o papelão.
Percival Puggina - Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

Chances de eu me tornar esquerdista

Paulo Freire, o patrono do fracasso educacional brasileiro ✰ Artigo de Rogério Marinho

Infelizmente, segundo numerosas pesquisas nacionais e internacionais, o sistema de ensino brasileiro é um dos mais ineficientes do planeta. Crianças e adolescentes sabem muito pouco do que deveriam saber: dominam precariamente a língua portuguesa e não possuem habilidades básicas em matemática. A falta de aprendizado é o nosso maior obstáculo educacional. Tal precariedade é resistente e subsiste à revelia das questões fiscais e de investimento público. É um ensino ruim quando o dinheiro é farto ou escasso.
As raízes da precariedade do ensino brasileiro podem ser encontradas na formação de nossos professores. Há muito, cursos universitários, públicos e privados, foram invadidos pela demagogia política mais abjeta. De fato, o ensino pedagógico de nível superior furtou-se a ensinar aos jovens mestres técnicas de aulas, metodologias baseadas em evidências científicas e conhecimento de como as pessoas aprendem. Ademais, há professores que também não dominam os conteúdos de suas próprias disciplinas.
O estudante de pedagogia forma-se sem conhecer os elementos fundantes de sua futura profissão e muitos sequer desfrutam de estágios profissionais sérios e sistemáticos. No Brasil, abandonou-se a pedagogia em prol de discursos políticos e formação de militantes. O maior símbolo desse tipo de educação é o famoso, muito comentado e pouco lido, Paulo Freire.
O tema não é novo. Desde que estreou no cenário público e político, Paulo Freire causou polêmicas e motivou inúmeros intelectuais brasileiros a denunciar suas artimanhas revolucionárias. Em setembro de 1963, por exemplo, o jornal Estado de São Paulo endossou a análise demolidora de Dulce Salles Cunha Braga, na época vereadora em São Paulo, sobre o “método de alfabetização” do intelectual comunista: “esse método, em si, apresenta sérias lacunas, sendo passível de críticas fundamentais no que se refere à sua oportunidade e eficiência. O mais grave, porém é que segundo depoimentos de pessoas de ilibada idoneidade, o método em causa tem sido veículo de doutrinação marxista, sob pretexto de alfabetização.” A professora Dulce foi a primeira senadora paulista, vereadora por três vezes e deputada estadual também por três vezes.
A Pedagogia do Oprimido, livro mais famoso de Paulo Freire, é obra recheada de elogios a Fidel Castro, Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Lenin e às revoluções comunistas. Freire ignora o sangue de inocentes derramado por esses tiranos e assassinos, responsáveis por genocídios covardes e produz um panfleto socialista com quase nada de pedagogia. Seu objetivo, coberto por um manto de palavras confusas e desconexas, é estabelecer as bases de uma revolução socialista no Brasil por meio da subversão cultural de estudantes em prol do velho e refutado materialismo marxista.
Prega em seu livro sinuoso a revolta dos alunos diante da autoridade do professor e da família. O patrono da educação brasileira esforçasse-se, utilizando uma linguagem tosca e truncada, em demonizar a família e a autoridade paterna: “as relações pais-filhos, nos lares, refletem, de modo geral, as condições objetivo-culturais da totalidade de que participam. E, se estas são condições autoritárias, rígidas, dominadoras, penetram nos lares que incrementam o clima da opressão”. Tudo para ele é opressão, exploração e domínio.
De 1989 a 1991, Freire teve a oportunidade de pôr em prática suas ideias copiadas da tradição teórica marxista. Foi secretário de educação de São Paulo na gestão de Luiza Erundina. O legado do idolatrado militante foi a promoção automática dos estudantes. Freire considerava a autoridade do professor em avaliar os alunos como algo opressor. A libertação é promover estudantes mesmo que não tenham aprendido a contento o conteúdo programado. É a perpetuação da falta de qualidade do ensino.
Precisamos urgentemente promover uma profunda revisão na formação de nossos professores. Jamais poderemos superar nossas dificuldades sem introduzir no ensino superior pedagogias realmente científicas e calcadas em evidências empíricas. Não podemos continuar apenas com a politização canhota e que tanto mal faz ao ensino nacional. Precisamos de mais ciência e menos ideologia barata e mistificadora.
Rogério Marinho - Bacharel em economia pela Universidade Potiguar (UnP) e deputado federal pelo RN

31 de Janeiro - Dia do Brandy Alexander

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Agência internacional destaca aumento de popularidade de Bolsonaro atrelado ao avanço da economia

A agência de notícia Reuters, destacou na última semana os bons feitos do governo Bolsonaro. A Reuters, utilizou a pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) a pedido do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).
Segundo a pesquisa, 34,5% dos brasileiros avaliam positivamente o atual governo e 31% desaprovam. O número é bem melhor do que a pesquisa em agosto do ano passado, quando o governo Bolsonaro era visto como positivo por 29,4% dos eleitores e como negativo por outros 39,5%.
Quanto ao desempenho do presidente, a aprovação saltou de 41% em agosto para 47,8% atualmente, enquanto a desaprovação caiu de 53,7% para 47% durante o mesmo período.
Segundo os entrevistados, a melhora da economia e o combate a corrupção foram os principais motivos para a aprovação do governo Bolsonaro.
O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 18 de janeiro, com 2.002 pessoas, em 137 municípios.
Confira os gráficos a seguir:

Esquerda sempre tentou usar a sala de aula para fazer a cabeça dos jovens ✰ Comentário de Rodrigo Constantino

 

Qual a prioridade de Bolsonaro? Consertar o Brasil? Ou sua reeleição? ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

Deve-se ao “tucano” Fernando Henrique Cardoso, ”vulgo” FHC, que presidiu o Brasil por dois mandatos consecutivos, de 01.01.1995 a 01.01.2003, a “malandragem” de emendar a Constituição, através da Emenda Constitucional Nº 16/1997, que permitiu a reeleição do Presidente da República (”coincidentemente” ele próprio), Governadores e Prefeitos. O “trator” de FHC conseguiu aprovação dessa emenda no Congresso em menos de 10 (dez) minutos, com uma enxurrada de “tomas-lá-dá-cá” jamais vistos.
A partir dessa infeliz iniciativa, buscando em primeiro lugar o próprio interesse político, passou a ser uma verdadeira “desonra” qualquer chefe de poder executivo cumprir “somente” um mandato, de 4 (quatro) anos, para o qual foi eleito. O primeiro mandato, de 4 anos, passou a ser considerado “meio” mandato, porém uma “desonra” inteira, para ninguém “botar defeito”, para quem não conseguisse a reeleição.
Em primeiro lugar, cabe destacar que FHC foi o maior “enrolador” que já teve a política brasileira, sempre ”escondendo”, durante os seus dois mandatos, a sua condição de “vermelho”, tendo a sua primeira eleição assegurada em virtude do relativo sucesso do plano de recuperação econômica, denominado PLANO REAL, durante o Governo Itamar Franco, onde ele era o Ministro da Fazenda, apesar da sua formação de “sociólogo” (como “eu”, que não entendo “bulhufas” de economia), tendo reservado para si mesmo todos os méritos da  excelente medida econômica “bolada” pela  equipe de economistas do então  Governo.
Mas devido ao “curto” período de 4 anos de um só mandato, parece que  FHC teve consciência forte o bastante para perceber que nesse pouco espaço de tempo ele não conseguiria concluir todos os “esquemas” que planejara no Governo, dentre os quais, talvez o principal e mais “escandaloso”, as “privatizações” de estatais, que permitiram a muita gente importante “encher as burras” de dinheiro, fácil e  ilícito, mediante as subavaliações das empresas estatais, algumas delas “torradas”, como no caso da EMBRATEL, vendida em leilão por 1,6 bilhões de reais, considerando que essa empresa tinha mais que esse valor somente em satélites artificiais de telecomunicações no espaço aéreo superior.
Ora, ninguém em sã consciência pode contestar que de fato foi um “bem” as estatais serem privatizadas e saírem da iniciativa pública, para a iniciativa privada. Mas em primeiro lugar há que se ponderar que essas estatais não deram certo, como deveriam, exatamente por culpa dos governantes, que nunca deram a autonomia que elas deveriam ter para que funcionassem bem, como se empresas privadas fossem, e que foi o verdadeiro “espírito” que norteou as suas criações. Ao invés disso, muitos governantes transformaram essas empresas em “cabides de emprego”, ”apadrinhamentos” políticos, e” focos de corrupção”. É claro que, afastados todos esses “probleminhas”, na iniciativa privada elas iriam se dar melhor, tornando-se mais lucrativas, sem os “ranços” e vícios do serviço público atrapalhando.
E nada justifica também os preços subavaliados pelos quais foram vendidas essas empresas, muitas das quais mais se aproximando de “doação” do que de venda por valores efetivos de mercado. Se fosse o “inverso”, ou seja, se o poder público fosse comprá-las, ao invés de vendê-las, é claro que esses “precinhos” camaradas não seriam mantidos, e o “negócio” seria realizado por preços 3, 4, ou nem sei quantas vezes maiores. É claro que foram cumpridas todas as “formalidades legais” da lei de licitações, etc., porém, a corrupção e as “maquiagens legais”, embutidas nesses negócios escusos, conseguiram burlar as próprias leis. E tanto isso é verdade que após transcorridos tantos anos dessas privatizações “criminosas”, ninguém foi responsabilizado ou condenado. Por isso parece que o PSDB fez a “coisa” mais bem-feita que o PT.
E a corrupção não foi pouca. Talvez só tenham “perdido” para a “Era do PT”, de 2003 a 2014, talvez porque estes   tiveram mais tempo para “roubar” (13 anos), enquanto os tucanos lá estiveram “somente” durante 8 anos. Portanto é simples... questão “matemática”...”caro Dr. Watson” !!!
Mas enquanto a Polícia, o Ministério Público e os Juízos envolvidos diretamente no combate e punição à corrupção “quebram a cara” no desempenho moralizador das suas funções, parece que o Congresso Nacional, os Tribunais Superiores, e o próprio Poder Executivo Federal, não agem dentro do mesmo espírito.
Bolsonaro, por exemplo, dentro da “maracutaia” da reeleição antes patrocinada por FHC, parece priorizar o seu Governo de forma a não se “desgastar” e não sofrer embaraços no seu projeto pessoal de “reeleição”. Mas parece que  ele não está percebendo que no ritmo “frouxo” em que anda o seu governo, não reagindo à altura, pelos meios legais ou “constitucionais” possíveis, aos “boicotes” que entravam o seu governo, ele vai acabar levando “chumbo” nas eleições de 2022, cedendo lugar para retorno da esquerda, talvez até com Lula. E de nada vai adiantar o esforço “desesperado” de grande parte da mídia virtual que o apoia para reelegê-lo. A grande mídia e os bancos estão de mãos dadas com a esquerda.
Além do mais, ”temo” que novos interesses escusos possam estar por trás da nova fase de privatizações que será retomada para “valer”, e que foi o grande foco de corrupção no Governo de FHC. Será que os “homi” mudaram mesmo? E será que Bolsonaro conseguirá obstar um novo ciclo de corrupção no seu governo?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

A explicação do por que as pessoas votam na esquerda!

Erva doce contra coronavírus e cidades do Brasil isoladas? Saúde desmente multiplicação de fake news

Desde que epidemia ganhou força ao redor do mundo, boatos passaram a se multiplicar nas redes sociais

Mensagem replicada no WhatsApp atribui foto de performance artística em Frankfurt, há seis anos, como um registro de corpos empilhados de vítimas do coronavírus na China Foto: Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde identificou, através de seus canais nas redes sociais, diversas fake news propagadas sobre o novo coronavírus, que já deixou 170 mortos na China e mais de 7.711 infectados em todo o mundo. Entre os boatos replicados na internet, está a recomendação do consumo de chá de erva doce e sucos de acerola e laranja para se proteger da doença, que ainda não chegou ao Brasil, pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
Segundo a mensagem distribuída em grupos de WhatsApp, a erva teria a mesma substância que o medicamento Tamiflu e, por isso, deveria ser consumida duas vezes ao dia, sempre após as refeições, “como se fosse café”. A pasta desmentiu que o chá contenha fosfato de oseltamivir, princípio ativo do remédio.
Outro texto reproduzido nos aplicativos de mensagens acusa o governo brasileiro de “esconder os números” da “epidemia que está ocorrendo aqui e no mundo”. Segundo o boato, oito cidades do Brasil estariam sob quarentena, a exemplo da província de Hubei, na China, e 41 pessoas já teriam morrido em decorrência do novo coronavírus. Os infectados estariam na casa dos 600 e outros 40 mil pacientes estariam sob suspeitas.
Conforme divulgado na última quarta-feira pelo próprio Ministério da Saúde, o Brasil tem apenas nove casos suspeitos e nenhuma infecção confirmada. Portanto, não há nenhum registro de morte, tampouco de municípios em quarentena. As vítimas são monitoradas a todo o momento e estão isoladas em hospitais.
Uma foto de uma performance artística representando 528 vítimas do campo de concentração nazista Katzbach, em Frankfurt, no ano de 2014, acabou compartilhada na internet como um registro de corpos empilhados em uma rua chinesa, o que indicaria um cenário muito pior do que o divulgado pelo governo de Pequim.
Um quarto rumor relaciona a epidemia ao consumo de sopas de morcego na China. Embora haja suspeita de que o vírus tenha sido transmitido pelo consumo de animais selvagens, não há comprovação científica de que morcegos sejam de fato o hospedeiro natural. Outras espécies ainda estão sendo investigadas e as fotos reproduzidas no WhatsApp, segundo o boatos.org, foram publicadas por uma influenciadora digital há quatro anos.
Nem mesmo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) escapou das fake news. Uma mensagem apócrifa afirma que pesquisadores da instituição confirmaram a capacidade de dano neurológico do coronavírus. Entre os efeitos deletérios estariam a perda de memória, confusão mental, dificuldade motora e até coma. Como lembrou o Ministério da Saúde em seu site, o novo vírus sequer foi isolado no Brasil e não há indícios de que ele cause prejuízos ao cérebro.

Discurso purista pode se voltar contra o presidente ✰ Comentário de Rodrigo Constantino

 

Petroleiros aprovam greve a partir de sábado; Petrobras diz que movimento é descabido

Trabalhadores da Petrobras aprovaram em assembleias um indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de sábado, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que ressaltou que a categoria irá "garantir o abastecimento da população durante todo o movimento grevista".
A federação, que representa 13 sindicatos, disse em comunicado que avisou a administração da Petrobras sobre a paralisação ainda na terça-feira.
Os sindicatos afirmam que a greve será contra demissões em uma fábrica de fertilizantes da estatal no Paraná, que a Petrobras informou mais cedo neste mês que será hibernada, com dispensa de 396 empregados, e por alegações de "descumprimento do acordo coletivo de trabalho".
Em nota, a Petrobras afirmou que considera o movimento grevista "descabido", pois as justificativas "são infundadas e não preenchem os requisitos legais para o exercício do direito de greve".
"Os compromissos pactuados entre as partes vêm sendo integralmente cumpridos pela Petrobras em todos os temas destacados pelos sindicatos", disse a empresa.
Em novembro passado, a empresa conseguiu uma decisão no Tribunal Superior do Trabalho que determinou que os petroleiros se abstivessem de realizar uma greve.

Direitos da vida real

Marceneiro é multado por pilotar moto sem cinto de segurança

 
O absurdo é a causa da infração: não utilizar cinto de segurança.

O marceneiro José Antônio dos Santos, 59 anos, foi surpreendido ao consultar suas pendências junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Detran). Uma multa por falta de uso de cinto de segurança foi registrada contra a moto de José Antônio em Teresina, cidade onde ele não reside e garante nunca ter trazido o veículo.
“Foi no ano passado, vi agora porque fui puxar as taxas do Detran. Nunca tinha visto uma coisa dessas na minha vida. Moro em Piripiri e nunca levei esse moto para Teresina, como posso ser multado lá, ainda mais por não usar cinto de segurança. Não sabia que minha moto era moderna, já tem até cinto de segurança”, brinca o marceneiro.
Ao ver a multa no valor de R$ 195,23 o motociclista pensou que se tratava de uma pegadinha. “Fiquei muito surpreso. Na verdade eu achava que era brincadeira, mas foi aí que eu vi que era sério. Essa semana eu vou ver isso, se não resolverem, vou entrar na Justiça. Eu não posso deixar barato”, lamenta José Antônio.
O Cidadeverde.com procurou o Detran Piauí mas não obteve retorno. 

30 de Janeiro - Dia da Saudade

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

No país da pós-crise o ministro Sergio Moro continua vivo ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Pelo jeito, como nas desgraças anteriores, o pior não aconteceu: já estamos no pós-crise, à espera da próxima.

É possível que um dia, no futuro, os historiadores que se interessarem pelo Brasil como ele é hoje cheguem a uma constatação curiosa: em vez de crises, temos pós-crises. No momento, estamos na quinta ou sexta pós-crise em torno do ministro da Justiça, por exemplo, e isso tudo no curto espaço de um ano.
A pós-crise atual veio na sequência da movimentação, real ou imaginária, em torno da amputação das funções que tinham sido devolvidas ao Ministério da Justiça quando o novo governo assumiu: cortadas por Michel Temer, foram reincorporadas por Bolsonaro ao nomear Sergio Moro para o cargo e agora estariam para ser desmembradas pela segunda vez. Isso seria uma paulada feia no ministro.
Pelo jeito, como nas desgraças anteriores, a crise não aconteceu: já estamos no pós-crise, à espera da próxima.
Foi assim no episódio das “gravações”, na transferência de órgãos de fiscalização financeira para o Ministério da Fazenda, na ausência de entusiasmo aparente de Bolsonaro por reformas que o seu ministro propôs, no não veto a esse ou àquele dispositivo aprovado pelo Congresso e por aí afora. Em cada um desses casos, Moro foi dado como morto – só que continua vivo.
Já vivemos pós-crises com o ministro Paulo Guedes, que por um motivo ou por outro teria se desentendido com o presidente, com outros ministros, com o Congresso. Houve as pós-crises das demissões de alguns ministros, cujos nomes ninguém mais lembra direito quais eram.
Pós-crise contínua
O vice-presidente Hamilton Mourão, então, vive numa espécie de pós-crise contínua desde que assumiu as suas funções. Tudo isso, até agora, não tem servido para muito mais do que encher o noticiário, causar umas oscilações na Bolsa de Valores e fazer o dólar aumentar um pouco e cair um pouco.
Quem sabe na próxima crise acontece alguma coisa a mais. Vamos esperar.
J. R. Guzzo - Jornalista

Não basta ser idiota... tem que demonstrar

Travesti feminista e comunista defende abertamente a radicalização política para destruir a família

 
Sempre que os movimentos LGBT e os movimentos feministas são acusados de terem como um de seus objetivos a destruição do conceito tradicional de família, logo a turma parte para a defensiva. Argumentam então que, na verdade, só querem que as “suas formas de família” também sejam aceitas na sociedade. Assim, passam a acusar os conservadores de lunáticos conspiracionistas e preconceituosos.
Entretanto, qualquer um que tenha estudado umas poucas obras de integrantes dos movimentos feministas e LGBT sabe que tudo não passa de conversa fiada, e que os reais objetivos por trás dessas agendas são, na verdade, objetivos políticos.
Dessa vez, há uma novidade nesse cenário: um vídeo que prova definitivamente que não há teoria conspiratória alguma nas preocupações conservadoras e que mostra uma feminista que admite abertamente que esses movimentos tem por objetivo a destruição da família.
O vídeo publicado pelo canal Boitempo no YouTube é protagonizado por Amanda Palha e é intitulado “O movimento LGBT e o fim da família”. Nele, Amanda faz uma defesa da radicalização política para a destruição da família e ainda condena os que ficam na defensiva pois os que assim o fazem “não são ameaça”.
Amanda se descreve assim:
“Travesti, feminista e comunista, é educadora popular e atua há sete anos em associações filiadas à hoje conhecida Amotrans (Articulação e Movimento de Travestis e Transexuais de Pernambuco). Está, atualmente, como Coordenadora da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular de Pernambuco. É uma das autoras do dossiê “Marxismo e lutas LGBT” da edição 33 da revista Margem Esquerda , que lançada durante o seminário. ”
O vídeo pode chocar muitos e parecer uma novidade, mas não há nada no discurso de Amanda que não tenha sido dito há pelo menos 50 anos, incluindo a defesa da promiscuidade e, com o fim da família, o incesto. O discurso não passa de um eco do livro da feminista canadense-americana Shulamith Firestone, Dialética do Sexo, de 1970. Nela, Firestone trata o incesto como um “tabu” e defende que a família é na verdade uma relação de propriedade em que o homem “possui” a mulher e os filhos, e que os filhos só não fazem sexo com suas mães por as enxergarem como “propriedade do pai.” Assim, a única maneira de o ser humano ser verdadeiramente livre, seria acabando com a família tradicional.
Para comprovar, basta ler alguns excertos do livro. Confira:
Assim, libertar as mulheres de sua biologia signifi­caria ameaçar a unidade social, que está organizada em torno da reprodução biológica e da sujeição das mulheres ao seu destino biológico, a família. Nossa segunda exi­gência surgirá também como uma contestação básica à família, desta vez vista como uma unidade econômica: 2) A total autodeterminação, incluindo a indepen­dência econômica, tanto das mulheres, quanto das crian­ças. Para atingir esta meta serão necessárias mudanças fundamentais em nossa estrutura social e econômica. É por isso que precisamos falar de um socialismo feminista.
[...]
Com uma licença total, as relações humanas finalmente seriam redefinidas para melhor. Se uma criança não conhece a própria mãe, ou pelo menos não atribui a ela um valor especial em rela­ção às outras pessoas, é pouco provável que ela a escolha como seu primeiro objeto de amor apenas para depois ter que desenvolver inibições em relação a esse amor. É possível que a criança estabeleça suas primeiras relações físicas íntimas com pessoas de seu próprio tamanho, por mera conveniência física, exatamente como os ho­mens e as mulheres podem preferir um ao outro em vez de pessoas do mesmo sexo, por mera conveniência física. Mas, se ao contrário ela escolhesse se relacionar sexual­mente com os adultos, mesmo que isso se desse com a sua própria mãe genética, não haveria razões a priori para ela rejeitar seus avanços sexuais, uma vez que o tabu do incesto teria perdido valor. O household, forma social transitória, não estaria sujeito aos perigos da endogamia. Assim, sem o tabu do incesto, os adultos poderiam voltar, dentro de poucas gerações, a uma sexualidade mais natural “polimorfamente pervertida” , a concentra­ção na sexualidade genital e no prazer orgásmico dando lugar a relações físicas/emocionais totais que os incluís­sem. As relações com as crianças incluiriam o grau de sexualidade genital que as crianças fossem capazes de ter — provavelmente bem mais do que nós imaginamos hoje — mas pelo fato de a sexualidade não ser mais o foco dos relacionamentos, a ausência de orgasmo não consti­tuiria um problema sério. Os tabus referentes à sexuali­dade entre adultos/crianças e à homossexualidade desa­ pareceriam, tanto quanto as amizades não-sexuais (o amor “inibido quanto ao alvo” , de Freud). Todas as relações íntimas incluiriam o relacionamento físico, desaparecen­do de nossa estrutura psíquica o conceito de relações fí­sicas exclusivas (monogamia), bem como a imagem de um Parceiro Ideal. Mas permanecem em conjuntura o tempo que levaria para essas mudanças acontecerem e as formas que elas tomariam. Os casos específicos não nos interessam aqui. Necessitamos apenas estabelecer as precondições para uma sexualidade livre. As formas que ela assumirá representariam seguramente um progresso dentro do que temos agora, “natural” no seu sentido mais autêntico."
Desse modo, vemos que na sociedade baseada na família as repressões originadas no tabu do incesto tornam impossível uma sexualidade plenamente satisfeita para qualquer pessoa, e possível só para poucos uma prática sexual satisfatória. Os homossexuais de nossa época são apenas as maiores vítimas do sistema de sexualidade reprimida que se desenvolve na família. Mas, embora a homossexualidade hoje seja tão limitada e doentia quanto nossa heterossexualidade, breve chegará o dia em que a transexualidade saudável será a norma. Pois, se admitimos que o impulso sexual é, desde o nascimento, difuso e indiferenciado da personalidade global, e, como vimos, só se torna diferenciado em resposta ao tabú do incesto; e se, além disso, admitimos que o tabú do incesto é hoje necessário apenas para preservar a família; então, se destruirmos a familia, estaremos, na verdade, destruindo as repressões que moldam a sexualidade em estruturas específicas. Sendo iguais todos os tipos de sexualidade, as pessoas poderão ainda preferir indivíduos do sexo oposto, simplesmente porque isto é fisicamente mais conveniente.
[...]
A separação entre sexo e emoção está na própria base da cultura e da civilização ocidentais. Se a primeira repressão sexual é o mecanismo básico pelo qual as estruturas de caráter que sustentam a servidão política, ideoló­ gica e econômica são produzidas, um fim ao tabu do incesto, através da abolição da família, poderia ter efeitos profundos. A sexualidade seria liberta de sua camisa-de-força, vindo erotizar toda nossa cultura, mudando a sua própria definição
[...]
É possível que a criança estabeleça suas primeiras rela­ções físicas íntimas com pessoas de seu próprio tamanho, por mera conveniência física, exatamente como os homens e as mulheres podem preferir um ao outro em vez de pessoas do mesmo sexo, por mera conveniência física. Mas, se ao contrário ela escolhesse se relacionar sexualmente com os adultos, mesmo que isso se desse com a sua própria mãe genética, não haveria razões a priori para ela rejeitar seus avanços sexuais, uma vez que o tabu do incesto teria perdido valor."

Marco Aurélio desgasta imagem do STF ✰ Comentário de Augusto Nunes

 

Vera Magalhães e Bruno Covas produzem diálogo horroroso sobre a facada aplicada em Bolsonaro

A jornalista tucana Vera Magalhães, âncora do programa Roda Viva, do tucano João Doria, TV Cultura, usou seu Twitter, hoje, para estabelecer este diálogo horroroso com o também tucano Bruno Covas, prefeito de São Paulo, candidato à reeleição, que mal consegue se manter de pé em função do corrosivo câncer que o destrói por dentro.
É coisa de terror:
Vera Magalhães - O câncer do prefeito tem efeitos tão profundos quanto a facada aplicada no presidente Bolsonaro.
Bruno Covas - A diferença é que pelo menos nós nos livramos dele nos debates.
Bolsonaro, mesmo sem debates, venceu folgadamente as eleições.
Bruno Covas, no entanto, mesmo que consiga ficar de pé ou sentado nos debates, vai perder as eleições.
Vera Magalhães e Bruno Covas são duas figuras patéticas e horrorosas.

Moro resume 2022:


No programa da Jovem Pan, Sergio Moro disse que apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro

É preciso acabar com a ciranda financeira ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Junto às injustiças da Previdência, a engrenagem "gasto do governo-dívida pública-juro alto" é o que mais concentra renda no país 

Pode um país pobre como o Brasil gastar R$ 400 bilhões por ano com o pagamento dos juros – só dos juros – da sua dívida interna e, ao mesmo tempo, pensar seriamente em crescer? É claro que não. Mas por mais claro que isso seja um perfeito despropósito, é assim, exatamente assim, que temos vivido há décadas.
A situação é perfeitamente absurda. Os economistas, políticos e governantes de “esquerda” clamam aos céus contra essa abominação – a “ciranda financeira” que multiplica sem parar a fortuna dos “rentistas”.
Ao mesmo tempo, quando estão no governo, são os maiores cirandeiros que este país já viu, ao aumentarem em rapidez e em volume tresloucados a despesa do governo.
O resultado, obviamente, é déficit direto na veia, pois os impostos não são suficientes para cobrir o gasto – que, para piorar, não serve para financiar as melhorias que o Brasil precisa desesperadamente, mas vai quase todo para encher o bucho das castas mais altas do funcionalismo e pagar o aumento do custeio da máquina pública.
Aumento dos juros
Essa dívida só pode ser paga, como também é óbvio, com o aumento da taxa de juros – o que faz a felicidade dos banqueiros e dos infames “rentistas” que tanto deixam o PT indignado.
Junto às injustiças da Previdência Social, não há nada que ajude tanto a concentrar renda neste país como a ciranda gasto do governo-dívida pública-juro alto. Como poderia ser diferente, se todo ano o Tesouro Nacional tem de entregar US$ 100 bilhões para os credores da dívida feita pelo governo?
É essa engrenagem que a atual política econômica está querendo mudar. Nada vai ajudar tanto os brasileiros como o sucesso que tiver neste objetivo.
J. R. Guzzo - Jornalista

Lula defende Bolsonaro e critica a imprensa ✰ Os Pingos nos Is

 

Brasília insiste em não aprender com o Brasil que dá certo ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Circula na internet um comercial da Agrícola Famosa, com o apoio da Bayer, que demonstra na prática porque o Brasil sobrevive às ações de destruição feitas todos os dias pelos homens que mandam na vida pública brasileira.
A Agrícola Famosa começou a trabalhar em 1995, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, cultivando três hectares de terra. Hoje, apenas 25 anos depois, tornou-se possivelmente o maior produtor de melões do mundo – tira da terra, muito simplesmente, 1 milhão de melões por dia.
A área de cultivo passa dos 10.000 hectares, dá emprego à cerca de 9.000 pessoas e exporta suas frutas para o mundo inteiro. A Famosa não precisou de um tostão do “Fundo Eleitoral”, e das outras 1.000 trapaças criadas em Brasília nestes últimos 25 anos, para produzir um melão sequer. Conseguiu sair do nada para a sua atuação posição de gigante mundial da produção de frutas com trabalho, mecanização e tecnologia de ponta, com fertilizantes e defensivos agrícolas de primeira linha, só isso.
O cidadão olha para uma empresa que colhe um 1 milhão de melões por dia e só pode chegar à uma conclusão: esse Brasil que foi construído em Mossoró é um país que não vai ser derrotado na guerra movida contra ele pela máquina pública e pela maioria dos políticos que estão no noticiário.
A Agrícola Famosa, felizmente para todos, é um exemplo que se multiplica Brasil afora, sobretudo no agronegócio – uma comprovação física dos números que deram ao país o primeiro lugar na produção mundial de produtos agrícolas. Quando você olha para as “instituições”, as figuras que cuidam delas e o que estão fazendo durante e fora do expediente, fica com a impressão tão conhecida por todos nós: “Isso aqui não pode dar certo”. Os melões de Mossoró provam o contrário.
J. R. Guzzo - Jornalista

Os 3 Poderes do Brasil

Zélia Duncan reclama de Damares afirmar que vagina de 12 anos não estar pronta para sexo

Zélia Duncan volta a passar vergonha na Internet opinando sobre as políticas de proteção ao menor conduzidas pela ministra Damares
Em postagem na sua conta do twitter, reclama da política da ministra em defender a infância. Ela afirma que “vcs obrigam meninas de 9, 10, 11 a terem bebês, frutos de estupros e vem distorcer a conversa dessa maneira.”
É uma crítica sem fundamento, pois Damares tinha proposto uma política de incentivo a abstinência sexual e, mais do que sabido, transar com crianças é crime:
“O argumento que eu estou buscando é: uma menina de 12 anos não está pronta para ser possuída. Se vocês me provarem, cientificamente, que o canal de vagina de uma menina de 12 anos está pronto para ser possuído todo dia por um homem, eu paro agora de falar”, afirmou a ministra ao portal Correio Braziliense
A única ideia que podemos ter de Duncan, suspeita de ser cantora de MPB, é aquela muito bem descrita pelo colunista Carlos de Freitas:
“Zélia emposta a voz feito uma britadeira com pouca bateria, é um tanto artificial em suas caretas. Parece que está lendo Shakespeare no original, em grego.”

28 de Janeiro - Dia do Portuário

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Moro recorre para que Santa Cruz não fique impune por chamá-lo de “chefe de quadrilha”

 
Após pedido do ministro Sérgio Moro, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão que absolveu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, da denúncia em referência às ofensas proferidas por ele contra o ministro da Justiça e Segurança Pública.
O pedido foi realizado pelo procurador Wellington Divino Marques de Oliveira.
O presidente da OAB atacou e ofendeu Moro dizedndo que o ministro “age como chefe de quadrilha” e dizendo que o ex-juiz da Lava Jato tem “desvio de caráter”.
O juiz Rodrigo Bentemuller, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, foi quem negou o primeiro pedido apresentado pelo MPF contra Santa Cruz.
Wellington pede ao Tribunal Regional Federal (TRF) que a denúncia de calúnia seja aceita contra o presidente da OAB. Entretanto, dessa vez, não irá pedir o afastamento do presidente da Ordem.
Na semana passada o jornalista Augusto Nunes, ficou indignado ai saber que o Juiz havia rejeitado a ação contra Santa Cruz por ofensas a Moro,.
Augusto resumiu muito bem o sentimento da maioria dos brasileiros, veja o vídeo:

Nossa!! A 'chuva' alaga tudo...

 

"Fundão da vergonha": o fundo eleitoral é um ato de extorsão contra o Brasil ✰ Artigo de J. R. Guzzo

Esses recursos, como se sabe, foram capturados por um motivo muito simples: tendo ficado mais difícil arrumar dinheiro com a corrupção, 
via caixa 2, malas de dinheiro vivo e outros golpes, nossos homens públicos trataram de achar uma outra mina

O Brasil é um país que requer paciência. Nada vai na rapidez em que deveria ir. Nada vai até onde deveria chegar. Nada vai na hora em que deveria ter ido. Quase tudo, além disso, vai na base do “um passo para trás” a cada passo e meio para a frente. Em suma: o Brasil é demorado. Isso não quer dizer, porém, que nada ande.
Anda, mas anda devagar – e quase sempre é preciso prestar muita atenção para se perceber que alguma coisa está realmente andando, porque os movimentos para adiante em geral são feitos em silêncio. É o caso do recente avanço na eliminação da propaganda partidária “gratuita” no rádio e televisão – na verdade, propaganda obrigatória, que os partidos forçavam a população a engolir, querendo ou não querendo.
Essa vigarice nunca teve nada de gratuita – os cofres públicos eram obrigados a ressarcir as emissoras de rádio e tevê pelo tempo desperdiçado com os políticos. A conta, que ficava entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões por ano, tinha sido liquidada pelo atual governo. Foi contrabandeada de volta para a legalidade num truque armado na “reforma eleitoral” de setembro de 2019.
Como alguém talvez ainda se lembre, o presidente Jair Bolsonaro vetou esse dispositivo ao sancionar a lei, mas a Câmara dos Deputados, em mais uma vitória em defesa das instituições e em seu próprio favor, naturalmente paga com o dinheiro dos impostos do distinto leitor, derrubou o veto presidencial. As gangues que no Brasil têm o nome de “partidos” já iam levar mais essa – só que não levaram. É o tal passo e meio adiante do qual se falou acima.
O Senado Federal, no início do ano e por apenas dois votos de diferença, manteve o veto do presidente. Mais: manteve, também, a proibição para os políticos usarem os “fundos da vergonha” para pagarem multas e os advogados que contratam para defendê-los dos delitos que cometem. Pouca gente notou – foi mais um avanço que se obteve em silêncio. Tudo bem: o que interessa é o avanço conseguido.
Interessa saber, também, que as ações de delinquência praticadas na Câmara já não podem contar com 100% de apoio do Senado. Na verdade, mesmo em casos de empate entre o passo para a frente e o passo para trás, o público já pode considerar que a coisa fica de bom tamanho. Num país em que a maioria dos políticos não faz outra coisa que não seja trabalhar diariamente para manter tudo em marcha a ré permanente, o ponto morto acaba virando um progresso.
O “fundo eleitoral”, esse ato de extorsão que acabou conhecido como “Fundão da Vergonha”, é um bom exemplo. Esses recursos, como se sabe, foram capturados por um motivo muito simples: tendo ficado mais difícil arrumar dinheiro com a corrupção, via caixa 2, malas de dinheiro vivo e outros golpes, nossos homens públicos trataram de achar uma outra mina. Avançaram, aí, direto em cima do erário, fazendo com que o eleitor pague as despesas que os políticos terão para se manterem seus cargos e continuarem a roubá-lo.
Esse dinheiro, como se diz, dançou. Mas manter o roubo do tamanho que estava, sem ficar pior, não é de se jogar fora. Este é o Brasil real. Cada um dos seus atos termina com pano extremamente lento.
J. R. Guzzo - Jornalista