sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Este foi o discurso que custou o cargo do secretário da Cultura, demitido por Bolsonaro

 
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, citou trechos de uma fala do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, em pronunciamento veiculado pelo órgão nessa 5ª feira (16.jan.2020).
Para complementar o seu pronunciamento, Alvim escolheu para tocar ao fundo não 1 compositor brasileiro –na música erudita, há Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes e César Guerra Peixe, por exemplo–, mas o alemão Richard Wagner. A obra escolhida foi o prelúdio da ópera Lohengrin, da década de 1840.
Wagner era o compositor preferido de Hitler, que contratou 1 pianista só para tocar as músicas dele em comícios, reuniões e jantares. O músico chegou a ser citado na autobiografia de Hitler, Mein Kampf. 
Outro elemento que compõe o cenário do pronunciamento de Alvim é a cruz missioneira de 4 braços. Embora seja pouco conhecida, é mais 1 tipo de cruz católica, com origem na antiga Cruz Patriarcal feita pelos apóstolos de Cristo. A cruz missioneira, no entanto, foi trazida ao Brasil pelos Jesuítas e tornou-se popular mais no Estado do Rio Grande do Sul, ganhando forte significado junto às conquistas de território. 

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